Pinto da Costa pronunciou-se pela primeira vez sobre a saída de Otávio, que no último mercado transferiu-se do FC Porto para o Al Nassr por 60 milhões de euros (valor da cláusula de rescisão).
“Ofereceram 40 milhões de euros e recusei. Veio outra proposta, de 60 milhões de euros, e recusei, mas, num dia em que o nosso treinador não estava, veio falar comigo a chorar e a dizer que não lhe podia estragar a vida, que ia ganhar em três anos muito dinheiro. Perante o que me disse e perante o que prometi, que não cortaria as pernas, decidi deixá-lo sair”, esclareceu, à margem do Thinking Football Summit, que decorre na cidade do Porto.
O líder máximo dos azuis e brancos explicou ainda como lidou com alguns contornos do negócio, nomeadamente a elevada percentagem de direitos económicos que um banco brasileiro tinha sobre o jogador:
“Essa percentagem grande, falei com o presidente do banco e disse que tinha proposta de 60 milhões de euros, mas não aceitava. Não aceito porque vocês vão receber uma pipa de dinheiro e não fizeram nada na renovação. Não aceitando, vão perder tudo. Se estiverem disponíveis para baixar essa percentagem, vou pensar. No dia seguinte, telefonou a dizer que era preferível receber 12 milhões de euros do que não receber nada. Fizeram um bom negócio”, explicou.
A segunda edição do Thinking Football Summit decorre até dia 9 de setembro no Pavilhão Rosa Mota.























