O Paris Saint-Germain garantiu hoje a segunda presença na final da Liga dos Campeões de futebol, voltando a impor-se frente ao Arsenal (2-1), em Paris, onde o campeão francês podia ter alcançado um resultado mais dilatado.
Cinco anos depois, a equipa orientada pelo espanhol Luis Henrique regressa, assim, à final mais desejada a nível de clubes, após a estreia em Lisboa, no Estádio da Luz, e que terminou com triunfo dos alemães do Bayern de Munique (1-0).
Na final de 31 de maio, na Allianz Arena, em Munique, os parisienses vão defrontar os italianos do Inter Milão, que está pela sétima vez na final, depois das três conquistas (1963/64, 1964/65 e 2009/10), a última das quais sob comando do português José Mourinho, e três derrotas (1966/67, 1971/72 e 2022/23).
Hoje, no Parque dos Príncipes, Nuno Mendes, João Neves e Vitinha, que falhou um penálti no segundo tempo, foram titulares, mas foi o espanhol Fabian Ruiz a inaugurar o marcador para o PSG, quando decorria o minuto 27, uma vantagem dilatada pelo marroquino Hakimi (72), com Saka (76) a encurtar distâncias para os ingleses.
Após o 1-0 alcançado no primeiro duelo, em Londres, os anfitriões reinaram uma vez mais, mas, agora, perante os seus adeptos, que em quase duas décadas de investimento milionário vindo do Qatar, continuam a sonhar com a conquista da ‘orelhuda’.
Os ‘gunners’ entraram mais determinados e pressionantes, conseguiram ter mais bola e carregaram sobre o já coroado campeão gaulês, que voltou a ter no gigante Gianluigi Donnarumma um verdadeiro ‘muro’, anulando, logo a abrir e quase de seguida, duas tentativas com ‘selo’ de golo do brasileiro Martinelli e do norueguês Martim Odegaard.
Depois, apareceu o virtuoso georgiano Kvaratskhelia, que, servido por Doué, enquadrou-se bem com a baliza à entrada da área, mas acertou com a bola em cheio no poste da baliza do Arsenal.
Com os ingleses mais subidos no terreno, os parisienses apostavam nas transições rápidas, que surgiram, mas sem efeitos no marcador, e foi através de um pontapé livre que o PSG deu um passo enorme rumo à grande final de Munique.
Uma bola batida pelo português Vitinha para o interior da grande área inglesa foi mal aliviada e acabou na posse do espanhol Fabián Ruiz, que tirou um opoente do caminho e rematou muito forte e colocado de pé esquerdo para o fundo das redes, aos 27 minutos.
No segundo tempo, o provavelmente jogador mais temível dos ingleses, Bukayo Saka, protagonizou um grande momento com Donnarumma, que levou a melhor sobre o extremo ao defender uma bola muito colocada.
O Arsenal, tal como o PSG, só por uma vez esteve numa final da Liga dos Campeões, em 2006, acabando derrotado por 2-1 pelo FC Barcelona, e o segundo tento da autoria do marroquino Hakimi, assistido por Dembelé, já depois de Vitinha ter sido muito displicente da marca do castigo máximo, colocou, praticamente, um ponto final na eliminatória.
O melhor que o Arsenal conseguiu fazer foi reduzir, pouco depois, por Saka, com este a beneficiar de um desvio em Pacho para se enquadrar e tirar o guarda-redes do caminho, assinando o 2-1, antes de Gonçalo Ramos entrar em campo no lado anfitrião.
A final da 70.ª edição 2024/25 da Liga dos Campeões vai decorrer no dia 31 de maio, na Allianz Arena, em Munique.