Pedro Proença saiu em defesa de Cristiano Ronaldo, por este não ter estado presente no funeral de Diogo Jota e André Silva, falecidos no dia 3 de julho, vítimas de um acidente de viação em Espanha.
Em entrevista ao semanário ‘Expresso’, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, enalteceu o papel do capitão da seleção nacional desde os primeiros instantes, classificando as críticas como “uma injustiça imensa”.
“É de uma injustiça imensa dizer que o Cristiano, de alguma maneira, teve um papel mais frio relativamente a isto. Desde a primeira hora que o capitão esteve connosco e foi das pessoas que mais esteve com a família da seleção, com a família de sangue do próprio Jota. E volto a dizer: é uma injustiça aquilo que disseram sobre o nosso capitão Cristiano Ronaldo. Foi das pessoas que mais sentiram, até porque era um verdadeiro companheiro do Jota. A sua ausência física não significa nada mais do que isso, porque jamais ele abandonou esta família”, começou por dizer.
O dirigente aproveitou ainda para deixar elogios a CR7, afirmando que este só deixará a seleção nacional, ou por motivos técnicos, ou por vontade própria.
“O Cristiano jogará na Seleção ou por vontade própria ou porque deixe de ser, eventualmente, opção técnica ou desportiva. Acontecerá com o Cristiano como com qualquer outro jogador”, acrescentou.
Proença reiterou a sua vontade de poder contar com Ronaldo muitos mais anos na equipa das quinas, e afirmou que a sua despedida da seleção acontecerá de forma natural.
“Isto não nos inibe dizer que gostaríamos que o Cristiano estivesse muitos anos na nossa Seleção Nacional. Era sinal de que tínhamos um jogador, atrevo-me a dizer, se não o melhor, definitivamente um dos melhores jogadores portugueses de todos os tempos. É uma marca que ultrapassa a portugalidade e gostaria que o Cristiano pudesse ser eterno. Obviamente, a natureza humana tem limites. Isto acontecerá, direi, que de uma forma natural”