Roberto Martínez justificou a escolha de João Félix e João Cancelo para o onze inicial de Portugal para o embate com a Arménia, relativo à primeira jornada da fase europeia de qualificação para o Mundial 2026.
O selecionador nacional recorreu aos bons arranques de temporada dos dois jogadores para basear a sua escolha e que, segundo Martínez, permite libertar outras opções, especialmente no meio-campo.
“O que é importante é que podemos ter um ritmo com bola como equipa. O estágio de setembro precisa de ajustes. Acho que temos uma equipa em que podemos utilizar os 20 jogadores de campo. Acredito neles e faz parte gerir o esforço. O João Félix começou a época muito bem, tem muito ritmo. O Cancelo também treinou muito bem e podemos utilizar a dupla Vitinha e João Neves, com a inteligência do Bruno Fernandes no espaço central e chegar na área com o Pedro Neto e o Ronaldo. Também é muito importante parar os pontos fortes da Arménia, o contra-ataque vai ser uma arma essencial, as bolas paradas. Em geral precisamos de começar bem o jogo e ter um ritmo alto”, afirmou Martínez ao canal RTP.
“O selecionador da Arménia gosta de jogar numa linha de cinco, com equipas bem estruturadas defensivamente. Acho que vamos ter a oportunidade de atacar rápido e temos o Pedro Neto. Mas as nossas posses precisam de muita clareza. Precisamos de jogadores que cheguem ao último terço e utilizem o espaço interior, que é, provavelmente, a maior qualidade do João Félix”, acrescentou, comentando ainda a ausência de Bernardo Silva do onze.
“Precisamos do Bernardo, mas hoje é a ideia é ter jogadores como o Bernardo, Chico [Conceição], Rúben Neves e Trincão para terminar o jogo e temos a Hungria. João Neves é um jogador já experiente no nosso balneário e acreditamos naquilo que pode fazer”, concluiu.