O Sporting não perdeu tempo. Apesar de a janela de transferências ter fechado recentemente, em Alvalade já se olha para janeiro com preocupação e estratégia. O motivo é claro: a participação de vários jogadores no Campeonato Africano das Nações (CAN), que vai decorrer em Marrocos entre 21 de dezembro e 18 de janeiro.
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Um dos casos mais sensíveis é o de Ousmane Diomande. O costa-marfinense tem sido peça-chave no eixo da defesa, mas vai falhar vários jogos numa fase importante da época, incluindo, potencialmente, a final four da Taça da Liga.
Sem ele, Rui Borges fica com poucas opções de confiança, já que Jeremiah St. Juste foi remetido para a equipa B e sobra apenas Eduardo Quaresma como alternativa direta a Gonçalo Inácio e Zeno Debast. O nome de Bruno Ramos, jovem brasileiro emprestado pelo Académico de Viseu, surge como solução provisória, mas não passa de um remendo.
A CAN também vai deixar Geny Catamo fora de combate, uma ausência de peso no flanco esquerdo do ataque. Por isso, a direção leonina mantém viva uma “velha” prioridade: Yeremay Hernández. O extremo espanhol de 22 anos brilhou ao serviço do Deportivo da Corunha na época passada (15 golos e cinco assistências em 39 jogos) e esteve perto de rumar a Alvalade no verão.
Na altura, os galegos rejeitaram uma proposta que incluía cinco milhões fixos e outros cinco por objetivos, insistindo que o canário era inegociável. Ainda assim, em janeiro, o Sporting deverá regressar à carga, confiante de que poderá finalmente convencer o Deportivo a abrir mão de um dos seus maiores talentos.
A mensagem é clara: depois de dois títulos consecutivos, Frederico Varandas e a sua estrutura querem evitar riscos na luta pelo tricampeonato e garantir que Rui Borges terá soluções de peso para enfrentar a fase decisiva da temporada.
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