Os sócios do Benfica reprovaram o relatório e contas apresentado pelo clube, relativo à temporada 2024/25. Dos 1.188 sócios votantes, 63,49 por cento votaram contra e 36,51 por cento a favor.
Após os incidentes ocorridos na parte da manhã, os trabalhos foram retomados com vários intervenientes a usarem da palavra, inclusive Luís Filipe Vieira, impedido de o fazer na primeira parte da AG.
“O que se passou não retrata o Benfica. O Benfica esté num momento delicado porque brevemente vai ter eleições. Os sócios têm de entender que o Benfica neste momento não pode sair daqui dividido, dividido não vai a lado nenhum, nenhum de nós vai a lado nenhum e o Benfica é que sai prejudicado. O apelo que faço é que nas próximas eleições se defina claramente o futuro do Benfica e aquele que for escolhidos será o presidente durante 4 anos. De uma vez por todas que acabem as divergência profundas. Que no resto do dia haja uma participação à Benfica e aquilo que pretendia dizer já não posso dizer”, afirmou Vieira.
Martim Mayer, outro candidato às eleições, também aproveitou para discursar, condenando os incidentes sucedidos na primeira parte da reunião.
“O que se passou hoje é um mau exemplo, não é o Benfica. Queremos ir a debate e não a combate. O voto tem de ser universal. As listas têm de chegar a consenso e fazer um grande esforço para aprovar o regulamento eleitoral. Todas as intrigas e rumores que alguns candidatos lançam dão vantagem aos rivais e prejudicam o Benfica”, afirmou.
O presidente Rui Costa voltou a usar da palavra, abordando o reforço do peso da formação, o Benfica ‘District’ e ainda centralização dos direitos televisivos.
“Neste mandato, 31 jogadores da formação já jogaram pela equipa principal. O futebol de formação, nestes 4 anos, fez o que nunca foi feito: conquistou Youth League, e uma Intercontinental”, realçando que o “Benfica District é um projeto do Benfica”. Relativamente à centralização, garantiu: “não vamos abdicar de nada”