A seleção portuguesa vai defrontar a Irlanda em mais um jogo de qualificação para o Mundial 2026, no Estádio de Alvalade. A partida está agendada para as 19h45 deste sábado.
Bruno Fernandes foi o jogador escolhido para fazer a antevisão ao jogo e deixou elogios ao adversário. Para além disso, o médio comentou os rumores que o ligam à Arábia Saudita e comentou a dupla João Félix e Cristiano Ronaldo. O jogador do Manchester United falou sobre o momento dos ‘red devils’, bem como sobre o ambiente vivido na seleção nacional.
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Pode rumar à Arábia Saudita: “É um cenário impossível de imaginar. Quando foi falado falei abertamente convosco. Não faço a mínima ideia se tem alguma verdade. Gosto de aproveitar o hoje, o mais importante está em representar a Seleção. Ainda não sei se vou jogar, quanto mais se vou estar no Manchester daqui a um ano. Sou feliz onde estou”.
Irlanda: “O resultado que obtiveram não é o mais importante. Sabemos dos perigos que nos podem causar. É uma seleção intensa, as bolas paradas são um dos pontos fortes. Sabendo isso, o objetivo é ter paciência, encontrar os espaços. São uma Seleção com um poderio físico muito grande”
Acertar contas com Kelleher: “Todos os dias são bons dias para acertar contas. Foi mais forte. Esteve muito bem e eu não. Mas não é algo que mexa com a minha cabeça. Numa equipa de futebol, existe algo maior do que a individualidade. Ganhar é muito mais importante do que ajustar contas com o guarda-redes da Irlanda”
Ida à seleção é fugir da pressão do United: “São coisas diferentes. É estar em casa, é falar português, é comer comida portuguesa. Faz com que me sinta bem. Mas sinto-me bem em Manchester, adoro a pressão. Significa que o objetivo é maior e eu sou uma pessoa que gosta de desafios”.
Grupo da seleção é família: “Esta união vem ao encontro do facto de não haver indiscutíveis. Faz com que os treinos sejam competitivos, que estejamos preparados para os adversários. É uma união muito saudável fora e dentro de campo. Tentamos fazer coisas que ajudem que o grupo cresça. O mister disse que é importante sairmos daqui a sentir que acrescentámos algo ao grupo”.
Penáltis falhados: “É algo que tenho de estudar melhor. Gosto de ver os guarda-redes. Não é que este ano tenham sido muito bons, são momentos que dependem de mim e infelizmente houve dois em que não estive no meu melhor. Farei sempre com toda a convicção porque existe um treinador que confia em mim. Continuei a trabalhar. Nesta época em 3 acabei por falhar 2. Não quero falhar nenhum”
Opinião de Cefferin de que Nuno Mendes é o melhor jogador da atualidade: “Apanhei-o no Sporting, faz uma pré-época. Sempre foi um miúdo envergonhado e extrovertido. Está nas bocas do mundo pela qualidade. Não me cabe a mim decidir se é o melhor do mundo. Temos muitos jogadores de alto nível. Os jogadores do PSG tiveram uma grande época. Infelizmente para nós nenhum conseguiu levar o título de melhor do mundo. Mas o facto de lá estarem é um motivo de orgulho para todos os portugueses. São jogadores de um nível extremamente alto”
Funções mais recuadas no United: “Gosto de jogar futebol, independentemente da posição, vou fazer o melhor. Toda a gente tem posições preferidas. Num espaço com muita qualidade tens de adaptar. Fiz estas posições com Jorge Jesus no Sporting. Quando vês de frente consegues encontrar mais espaços, o risco é menor. Quando jogo a 10 o objetivo é criar jogadas, finalizar. Adapto-me àquilo que é jogo coletivo. O mais importante é ganhar, quero jogar o melhor possível”.
Sonho de ganhar o Mundial: “O nosso primeiro objetivo é ganhar, qualificar e estar no Mundial. Num torneio tão curto sabes que com poucas vitórias consegues chegar à final. Sonhei com isto desde muito pequenino, sonhava com eles, Assim irei continuar a sonhar até que esse sonho seja cumprido”.
Irlanda: “É uma equipa forte. Portugal tem de se focar em ganhar os duelos. As bolas paradas serão importantes. Temos de tentar não dar muito espaço, mas vamos tentar fazer o nosso jogo”Pressão: “Adoro representar a Seleção, é um orgulho. A pressão é a mesma quando jogo por Portugal ou no clube. O objetivo é o mesmo, vencer”