Portugal recebeu e venceu, com dificuldade, a República da Irlanda por 1-0 em Alvalade, com o golo da vitória a surgir já nos descontos, assinado por Rúben Neves, de cabeça. O médio foi precisamente um dos jogadores a falar na flash interview logo a seguir ao apito final.
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Rúben Neves: “Herdámos a vontade e paixão do Diogo Jota”
“Marcar o meu primeiro golo pela Seleção, com este número, não podia ser de outra forma. Herdámos a vontade e paixão do Diogo Jota.”
“Hoje foi contra uma equipa de bloco baixo, teve de ser assim. Quando jogamos contra uma equipa que coloca o avançado à entrada da própria área, torna-se muito difícil. Na segunda parte tivemos mais paciência com bola, algo que nos foi pedido ao intervalo.”
“Foi um jogo de sentido único e três pontos importantes. Queremos fechar a qualificação no próximo jogo, mais uma vez em casa, vamos fazer de tudo para vencer.”
Francisco Trincão: “Este grupo está mais unido do que nunca”
“O jogo passa muito por aí. Sabíamos que a Irlanda defendia muito bem, são muito intensos nos duelos, defendiam muito bem dentro da área. Acabou por ser um jogo de paciência”.
“Disse para fazer o meu posicionamento de sempre e pôr em prática a minha qualidade e o que tenho feito até aqui”.
“Claro que o Rúben é sempre especial mas qualquer um… no minuto 21 eu estava fora e a sentir o apoio dos adeptos, é sempre muito bonito. Este grupo está mais unido do que nunca e agora temos de vencer o próximo jogo”.
“É sempre bom ouvir palavras positivas, mas sou sempre mais um para ajudar”.
Rúben Dias: “Temos de manter os pés assentes no chão”
“O mais importante eram os três pontos. Não foi fácil, diante de um adversário com o bloco muito baixo, fomos tentando de várias maneiras, mas nunca seria fácil sem entrar o primeiro golo. Felizmente conseguimos fazer o que queríamos…”
“Nestes momentos temos de manter a calma. Penso que em algumas fases a equipa se precipitou por não termos paciência suficiente para conseguir entrar na defesa irlandesa. Mas cada um tentou fazer o seu melhor”.
“É um jogo de cada vez. Temos de manter os pés assentes no chão. Não sou cego e não vou dizer que não temos capacidade e qualidade para chegar a um título, mas depende muito do momento em que chegamos ao Mundial. Podemos ter a melhor construção na equipa mas será sempre decisivo como nos vamos unir no momento da verdade. Mas muita confiança do que temos em casa, nas opções que temos”.
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