O Marítimo reagiu este domingo às recentes notícias que davam conta de uma investigação ao grupo brasileiro de investimento que pretende adquirir parte da SAD do clube.
De acordo com uma notícia publicada pelo ‘Correio da Manhã’, o grupo (‘Revee S.A’), liderado por João Carlos Mansur, estará a ser investigado pelas autoridades brasileiras por alegadas ligações ao Primeiro Comando da Capital (PCC), considerada uma das maiores organizações criminosas do Brasil.
Em comunicado, o clube maritimista realçou que o negócio com a Reeve S.A. ainda não foi concluído, tendo ainda de passar pelos trâmites habituais.
Leia o comunicado na íntegra:
“Na sequência da notícia publicada na edição do Correio da Manhã deste domingo, 19 de outubro de 2025, e da anterior, no dia 19 de setembro de 2025, ambas relativas ao processo de alienação de parte do capital da Marítimo da Madeira – Futebol, SAD, cumpre à Direção do Club Sport Marítimo prestar os seguintes esclarecimentos:
O processo de venda de uma participação na SAD encontra-se, como já foi amplamente informado, em fase de ‘due diligence’. Isto significa que o negócio ainda não foi concretizado, sendo este um procedimento padrão e necessário para a validação das condições legais, financeiras e estruturais de qualquer transação desta natureza.
A decisão de avançar com este processo foi aprovada em Assembleia-Geral pelos sócios do Clube, refletindo o compromisso da Direção com a transparência, pelo que, todos os passos serão dados para garantir, como sempre, a total legalidade deste e qualquer negócio.
O processo, antes da sua concretização, terá sempre de ser submetido à análise do Banco de Portugal, que verifica a origem dos fundos, bem como ao Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), que assegura a idoneidade do negócio.
Apenas após o cumprimento rigoroso de todos estes critérios, e com a entrada efetiva dos valores negociados no Marítimo, é que o negócio será finalizado.
A Direção do Club Sport Marítimo reforça que não toma qualquer decisão sem garantir todas as salvaguardas legais, financeiras e éticas. Todo o processo está a ser conduzido com o máximo rigor, de forma a proteger o presente e o futuro da instituição.
Estaremos sempre de portas abertas para disponibilizar, a qualquer momento, todas as informações relacionadas com a atividade do clube a qualquer entidade reguladora, fiscalizadora ou judicial.”