Sean Dyche, novo treinador do Nothingham, antecipou o duelo com o FC Porto, em partida a contar para a terceira jornada da fase de liga da Liga Europa.
– Tudo sobre o desporto nacional e internacional em sportinforma.sapo.pt –
Sobre o FC Porto: “O FC Porto teve um grande início na Liga Europa e tem uma boa equipa”, começou por dizer.
Necessidade de assumir o jogo: “Espero que a minha equipa assuma o jogo com garra. No City Ground (estádio do Nottingham Forest), queremos construir uma mentalidade forte que nos ajude a enfrentar qualquer adversário.”
Sentiu dúvidas em assumir o cargo, é o terceiro treinador este ano. “Não, eu estava sem trabalho. Recebi uma chamada a perguntar se estava disposto a falar com eles e basicamente pensei que seria um ‘sim’ antes de termos falado. Não se trata do passado e eu não questiono outros treinadores, este não é um trabalho fácil e toda a gente tem o seu próprio estilo. O clube tomou uma decisão e agora cabe-me a mim imprimir a minha forma de trabalhar, esperemos que seja de uma forma bem-sucedida para o clube”, disse.
Qual é o seu estilo de jogo? “Quando outras equipas os fazem, são passes longos. Quando fiz o mesmo no passado, eram bolas longas. Todos sabemos sobre isso e eu brinco, mas sabem que é assim. Queremos jogar de forma eficaz, porque precisamos de voltar a vencer. Não vale a pena estar a dizer que vamos jogar como a Espanha quando venceram o Mundial. É uma questão de quantos estilos diferentes podemos encontrar. Podemos construir um estilo e usar os níveis técnicos dos jogadores de forma ligeiramente diferente? Veremos, mas tem de haver uma base a partir da qual se trabalhará. Bola longa ou curta? Temos só de praticar um futebol eficaz, isso nunca passará de moda. Temos de vencer, é tão simples quanto isso”.
Relação com o dono do clube Evangelos Marinakis. “Eu falei com ele e com as suas pessoas sobre as perspetivas [da sua contratação]. Mal foi tomada a decisão com o treinador que saiu, falei com ele. Ele falou muito abertamente sobre os desafios. Ele tem noção deles e mantém-se atualizado com as estatísticas e os factos. Ele tinha noção de que esta sequência teria desafios no final da época passada. Foi uma boa conversa, eu certamente não estaria aqui se o não tivesse sido”.
Necessidade de vencer: “Precisamos de voltar a vencer. Não vou aborrecer ninguém com estatísticas, mas no final da época passada a equipa já não estava a vencer, talvez tenha ficado esgotada depois de uma grande época. Este não tem sido um bom início de época e entendemos que havia alguns sinais sobre o que era preciso e algumas mudanças, mas acho que temos um grupo muito bom aqui, talentoso. Na época passada eles mostraram vontade e desejo de serem um bom grupo e agora temos de reacender isso”.