Sporting venceu, esta quarta-feira, o Marselha por 3-1 e somou o seu segundo triunfo na fase de liga da Liga dos Campeões ao cabo de três jogos.
– Tudo sobre o desporto nacional e internacional em sportinforma.sapo.pt –
Era o ‘teste do algodão’ para este Sporting. Depois da exibição titubeante na Taça de Portugal frente ao Paços de Ferreira seria necessário dar outra resposta frente ao Marselha de Roberto De Zerbi, formação que lidera nesta altura a Ligue 1 à frente do todo o poderoso Marselha. Uma equipa, que para além da qualidade técnica dos seus jogadores – Greenwood, Igor Paixão, Aubameyang, digam mais – taticamente é muito evoluída, mérito do treinador italiano. Os Les Olympiens prometiam trazer vários quebra-cabeças para Rui Borges desmontar e foi isso que se viu em Alvalade.
Do lado do Sporting, João Simões regressou ao meio campo, isto após um excelente jogo frente ao Nápoles, mas que não jogava desde então. Na defesa, Fresneda e Maxi Araújo foram a aposta para as laterais, com Debast a fazer dupla com Gonçalo Inácio no meio.
O Sporting teve uma boa entrada em jogo, tentando condicionar a saída de bola do Barcelona, uma equipa que construía a seis. Os verdes e brancos no primeiro terço, Hjulmand juntava-se a Gonçalo Inácio e Debast na saída de bola. Pedro Gonçalves deu o primeiro sinal, com um pontapé ao lado da baliza, à passagem do minuto 4.
Só que foi sol de pouca dura. O jogo interior do Sporting passou a não ter soluções para encontrar espaços por entre a estrutura bem cerrada dos ‘les minots’, que defendiam com três centrais e médios muitos juntos no miolo.
A equipa de Rui Borges rapidamente a bola, e o Marselha começou a criar muito perigo nas transições. Igor Paixão deu o primeiro aviso, num disparo que saiu muito próximo da baliza de Rui Silva.
Sem capacidade para construir e com o Marselha a soltar rápido na frente, os centrais leoninos não se entendiam com as desmarcações e desenvoltura de Aubameyang, Greenwood e Paixão. Sem o Sporting não tinha capacidade de sair, pior estava no momento sem bola, sem capacidade para controlar os homens da frente no Marselha. Igor Paixão, um brasileiro que já tinha feito estragos no Feyenoord, tirou Fresneda do caminho, e disparou em arco sem hipóteses de defesa para o guardião leonino.
Igor Paixão a abrir o marcador com um golaço 🤯#sporttvportugal #CHAMPIONSnaSPORTTV #UEFAChampionsLeague #SportingCP #Marselha pic.twitter.com/N3e6Sivphu
— sport tv (@sporttvportugal) October 22, 2025
Um minuto volvido, e Greewood, jogador formado no United e que tem sido a grandes coqueluche do ‘OM’, recebeu com espaço e disparou ligeiramente ao lado.
Os verdes e brancos, a espaços, tentavam responder, e Trincão tentou colocar em sentido o adversário. Disparo frouxo, pouco convicto, após passe de Hjulmand. Durava pouco o momento em posse do Sporting, os franceses trocavam a bola como se um jogo de treino se tratasse, sem grande pressão do adversário. Só que ao minuto 39, o Sporting criou a sua melhor oportunidade. A bola chegou a Suárez, que depois de dançar sobre um adversário para defesa de Rulli.
Já perto do intervalo, momento determinante do jogo. Num primeiro momento o árbitro assinalou grande penalidade de Maxi Araújo sobre Emerson. Só que depois de reverter o lance, reverteu a decisão, e o jogador dos Les Olympiens foi expulso por simulação.
Poderia ser a oportunidade que o Sporting tanto ansiava, 45 minutos para o Sporting tentar chegar à igualdade. Com mais um homem, os verdes e brancos iniciaram a segunda novamente com dificuldade em entrar pela zona interior, seria necessário recorrer às alas.
De Zerbi, quis equilibrar a equipa, lançando O’Riley e Murillo para as saídas de Greewood e Vermeeren. Só que a equipa de Rui Borges tinha mais espaço para jogar, subiu a intensidade e começou a circular a bola de forma mais rápida, que era o que se pedia. Aos 59 minutos, Quenda abriu o livro e Rulli, numa defesa de recurso, atirou ao poste. Aos 61 minutos, Suárez voltou a criar muito perigo, mas no cara a cara com o guardião adversário voltou a não definir da melhor forma.
Rui Borges arriscou, o Sporting precisava de pontos. Entrou Ioannidis e Geny Catamo, para as saídas de Quenda e João Simões. Rui Borges arriscou, o Sporting precisava de pontos. Entrou Ioannidis e Geny Catamo, para as saídas de Quenda e João Simões.
Ao minuto 71´, o empate surgiu. Catamo surgiu a disparar, o lance ainda foi ao VAR, mas foi confirmado pelo árbitro. o Sporting foi para a frente à procura do golo do triunfo, que chegou mesmo 87. O recém-entrada Alisson foi