Robinho está a cumprir nove anos de prisão na Penitenciária Número 2 de Tremembé, no interior de São Paulo. Depois de ter sido considerado culpado de participar na violação sexual em grupo a uma mulher, o ex-jogador conta como tem sido a vida na cadeira ao fim de sete meses.
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O brasileiro desmentiu os rumores de que recebia tratamento preferencial na prisão, através de um vídeo publicado pelo Conselho da Comunidade de Taubaté. Este organismo foi criado pela juíza Sueli Zeraik para apoiar o Poder Judiciário, sem qualquer fim lucrativo.
“A alimentação, o horário em que durmo… É tudo igual aos outros reeducandos. Nunca comi nenhuma comida diferente, nunca tive nenhum tratamento diferente. Na hora do meu trabalho, faço tudo, aquilo que todos os outros reeducandos também fazem. Quando queremos jogar futebol, é permitido, quando não há trabalho, aos domingos”, começou por dizer.
De seguida, Robinho contou de que forma é que recebe visitas e reiterou a ideia de que é tratado como qualquer outro recluso.
“Nunca tive nenhum tipo de benefício. As visitas são aos sábados ou domingos. Quando a minha esposa não vem sozinha, vem com os meus filhos. O mais velho joga, e os dois mais novos podem vir. A visita é igual e o tratamento é igual para toda a gente. As mentiras que têm saído, como como sou o líder e tenho problemas psicológicos… Nunca tive isso”, referiu.
Por fim, o antigo futebolista garantiu que o objetivo é “reeducar” e lembrou que quem manda na prisão são os guardas e não os “reeducandos”.
“Nunca tive de tomas remédios, graças a Deus. Apesar da dificuldade que é estar numa penitenciária, graças a Deus, sempre tive uma cabeça boa, e estou a fazer tudo aquilo que todos os reeducandos também podem fazer (…). Aqui, o objetivo é reeducar, ressocializar aqueles que cometeram erros. Nunca tive nenhum tipo de liderança aqui, em nenhum lugar. Aqui, quem manda são os guardas, e nós, os reeducandos, só obedecemos”, concluiu.
É de recordar que a condenação por violação remonta a um caso que aconteceu em 2013, em Milão. Depois de uma saída à noite, a vítima – que já conhecia Robinho – foi levada por um grupo de seis homens para o camarim e um músico. A violação foi consumada e, ao fim de quatro meses, a mulher apresentou queixa às autoridades italianas.
A investigação durou vários anos, mas, em 2022, Robinho foi considerado culpado.























