Rui Borges espera já, esta sexta-feira, uma boa resposta da equipa do Sporting frente ao Alverca, no segundo jogo frente aos ribatejanos no espaço de poucos dias.
O que espera do jogo com o Alverca: “Características diferentes, dinâmicas diferentes, médios diferentes, lateral diferente, cinco ou seis mudanças. Dão coisas diferentes, no campeonato o foco é diferente. Acredito que será um jogo de maior grau de dificuldade, mas acredito que a equipa que jogar amanhã irá entrar com a mesma energia que a equipa jogou na terça-feira, confiante em relação ao que a equipa irá fazer.”
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Campeonato é a champions do Sporting, esta equipa será mais próxima do onze base?
“Todos eles já foram titulares, não sei o que será o onze base. Este jogo foi um pouco impróprio, tivemos que geri-lo de outra forma. A nível estratégico é ver quem dará mais resposta. Todos têm dado uma resposta fantástica. Dentro das escolhas estou tranquilo em relação a quem vai jogar. Confiante com qualquer jogador que entre para jogar amanhã.”
O que é que o faz escolher Luís Suárez ou Fotis Ioannidis?
“Tem sido mais o Suárez. O Fotis entrou mais tarde, tem a sua adaptação o que é a equipa, tem crescido imenso. O grupo também reconhece muita qualidade nele e no Luís. O Luís tem dado resposta, o Fotis está super ligado e feliz no Sporting. Mudou o seu dia a dia, mas está super motivado. Está no crescimento dele e sabe que terá as oportunidades. O Luís tem alguém à perna dele. Tem dado resposta, jogadores diferentes. O Fotis dá mais profundidade que o Luís, o Luís sente-se confiante no ataque à profundidade, jogo de apoio, também tem melhorado em vários aspectos. Dois grandes jogadores, felizmente estamos os dois no nosso lado.”
Dois golos de Salvador, necessidade de acalmá-lo a descer à terra?
“O regresso foi para a equipa B, foi o maior chamar à terra. Treinou com a equipa B e ponto final. Tem um potencial enorme e terá um grande futuro. Tem conseguido perceber o crescimento, de repente já está a jogar na equipa principal. Parece-me equilibrado e focado. Agora é continuar a dar resposta no seu escalão, para dar resposta na equipa A. Agarrou a oportunidade, acredito que ele não achava que ia jogar. Tal como disse ao João Simões. Perguntei-lhe: ‘Tás cagado? eu não’. Ele tem que chegar ali e continuar a dar resposta. Têm que continuar a dar resposta, para dar resposta na equipa A. Chegar ao topo custa muito e eles têm trabalhado imenso.”
Já se sentou à mesa com o presidente em relação ao mercado de janeiro.
“Sentei-me à mesa para comer, que eu gosto de comer (comida). A melhor resposta para essa pergunta foi o jogo de terça-feira. Os miúdos estão aí para dar resposta, por isso somos dos melhores ao nível da formação, que só assim os clubes em Portugal vão conseguir crescer. Temos que nos sustentar com alguma formação, estão ali para ajudar e dar resposta, mais do que pensar no mercado de janeiro. Nem sequer pensei nisso.”
Contexto para aparecimento de jovens da formação na equipa principal: “O contexto é favorável, os miúdos estão sustentados pelos jogadores maduros e ajudam a que possam dar uma resposta igual. Tínhamos o Quenda, que é um miúdo maduro, o Quaresma, o Vagiannidis. Estavam rodeados com jogadores de maturidade com algum estatuto. Ao nível da formação, é que o vem de trás. É uma formação que dado frutos, mas não vão surgir 10 Cristianos Ronaldos. Nem sempre vamos ter fornadas boas, mas na formação são os jogadores que têm essa capacidade. Prepará-los que é a exigência da equipa principal. Dantes havia uma grande dificuldade em passar dos juniores para os seniores, agora há os sub-23, e depois há a equipa B, que os deixa mais preparados para a exigência de homens. Os clubes têm que ter essa coragem para dar as oportunidades, e felizmente eles corresponderam. Tiveram oportunidade porque merecem. No dia a dia vou vendo algumas coisas, e depois percebo quem está preparado para ter essas oportunidades.”
“O futebol é engraçado”. Como se viu com o João Simões, que foi titular no Nápoles e depois não o foi no jogo seguinte. “Como treinador sou equilibrado. Quando há rotatividade sinto que há jogadores que possam sentir essa azia. Todos se têm que sentir úteis, seja o jogador de 18 anos, seja o mais velho. Espero que amanhã a malta que esteja ligada. Estão todos com a energia boa”.
Rayan Lucas, foi chamado para alguns, estreou-se com o Alverca. Acredita que pode acrescentar? “Tem dado resposta. É jogador da equipa B, mas treina connosco todos os dias. É internacional brasileiro sub-20. É um país que tem milhares de jogadores. Eu pessoalmente acho que ele tem condições muito boas para ser bom jogador. Tem vícios de futebol brasileiro, mas quando se conseguir adaptar à exigência tem um potencial enorme. Tem capacidade técnica, física e atlético. Poderá ter um futuro muito bom, e acho que poderá passar pelo Sporting. Tem dado resposta em treino, é um bom menino, eu chamo-o de brasileiro malandro. Gosta de ouvir, aceita. Ele percebe que aos poucos vai melhorar, a adaptação vai ser melhor. Se se conseguir adaptar, vai ter um potencial enorme para ser um grande jogador.”























