Cristiano Ronaldo aproveitou a segunda entrevista ao jornalista inglês Piers Morgan para explicar a sua ausência no funeral de Diogo Jota, seu companheiro na seleção A de Portugal e que morreu em julho, ao lado do irmão André Silva, vítimas de um acidente de viação em Espanha.
Como soubeste da morte de Diogo Jota? “Estava no meu momento de descanso com a Gio [Georgina Rodríguez]. Eu não acreditei nas mensagens. Chorei muito, podem confirmar. Foi muito difícil para o país, para a família, para os colegas. Ficaram todos devastados. Temos de aproveitar os momentos e não planear muito o futuro. Não faço planos a longo prazo porque tudo pode mudar de um momento para outro. Temos de estar felizes por estarmos aqui. Foi um momento chocante. Ainda sinto a aura na Seleção Nacional, quando metes a camisola. Era um de nós.”
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Como era o Diogo Jota? “Um rapaz calmo, um grande jogador. Gostei de partilhar grandes momentos com ele. Foi triste. Tive a oportunidade de falar com a família para dar apoio. Temos de aproveitar a vida.”
Foste criticado por não ires ao funeral de Diogo Jota: “Duas coisas. As pessoas criticam-me muito, não quero saber. Quando tens a consciência tranquila não tens de te preocupar com aquilo que dizem. Desde que o meu pai morreu, nunca mais fui a um cemitério. E depois, onde quer que eu vá, é um circo. Eu não fui também porque a atenção viraria para mim, e eu não queria isso. Eu senti-me bem com a minha decisão. Não preciso de estar na primeira linha para as pessoas verem-me e dizerem: ‘Ah, o Cristiano é bom porque veio.’ Planeei as coisas, pensei na família dele. Não preciso que as pessoas vejam o que faço diante das câmaras. Eu faço-o atrás das câmaras.”
Presença mediática: “Se quiseres aproveitar o teu aniversário, não me convides. Se não, vai ser uma confusão.”























