O Sporting somou três pontos na deslocação aos Açores, vencendo o Santa Clara por 2-1 num jogo com um final muito polémico.
Com o resultado em 1-1, Maxi Araújo foi expulso em cima do minuto 90, mas pouco depois o Sporting beneficiou de um pontapé de canto num lance em que o mau estado do relvado traiu a decisão da equipa de arbitragem e, de cabeça, no seguimento desse pontapé de canto, Hjulmand cabeceou para o golo da vitória da equipa de Rui Borges.
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Leão entra a dormir e Vinícius aproveita
O Sporting alinhou com Fresneda, Catamo e Luis Suárez de volta ao onze, nos lugares de Vagiannidis, Quenda e Ioannidis, por comparação com o jogo de meio da semana com a Juventus, mas os leões não pareceram entrar com o foco necessário e pagaram caro por isso logo aos cinco minutos.
Bola longa do Santa Clara para junto da entrada da grande área leonina, Diomande, algo displicente, não dominou da melhor forma e permitiu que o esférico sobrasse para Wendel. Este, de pronto, cruzou na perfeição para o segundo poste, onde surgiu Vinícius a rematar de primeira, cruzado, em ‘half-volley’, sem hipóteses para Rui Silva, inaugurando o marcador com um golo de belo efeito.
Sporitng desperta, cria perigo e empata mesmo
Em desvantagem muito cedo no jogo, o Sporting tinha de reagir e instalou-se por completo no meio-campo contrário, começando a criar situações de perigo a partir do quarto de hora. A primeira foi por Luis Suárez, de cabeça, após cruzamento de Maxi Araújo, com a bola a ir às malhas laterais pelo lado de fora.
Depois, foi Pedro Gonçalves e rematar de longe, aos 21 minutos, para uma bela defesa de João Baptista na baliza açoriana. Adivinhava-se o golo dos leões, que surgiu mesmo, ao minuto 33 e por Pedro Gonçalves, mas de cabeça…Cruzamento largo de Francisco Trincão na direita, de pé esquerdo, para o segundo poste, onde o camisola 8 do Sporting praticamente só teve de encostar, nas costas de um adversário.
A equipa de Rui Borges não tirou o pé do acelerador e podia ter chegado ao intervalo em vantagem, com Luis Suárez, por duas vezes, a ameaçar o golo, mas na primeira viu João Baptista voltar a brilha e na sehunda até ladeou o guardião contrário, mas de ângulo apertado atirou fraco e Venãncio cortou na linha de golo.
Borges mexe ao intervalo e Sporting sofre contratempo
O resultado, contudo, não voltou a mexer nos primeiros 45 minutos e, para o arranque do segundo, Rui Borges fez entrar Ioannidis para o lugar de João Simões. O Sporting entrou como tinha saído, a encostar o Santa Clara à sua área, mas agora a criar menos lances de real perigo.
O jogo – num relvado com longe de estar em bom estado – não estava fácil para os bicampeões nacionais e mais complicado ficou aos 57 minutos, quando Pedro Gonçalves teve de ser substituído, devido a lesão. Rui Borges também fez sair Geny Catamo, lançando Morita e Quenda, que pouco depois, numa boa iniciativa individual, atirou ligeiramente ao lado.
Forcing final, expulsões, polémica, golo e três pontos para o Sporting
Esse remate de Quenda, porém, foi uma exceção num segundo tempo de poucas ideias por parte do Sporting, com o Santa Clara a conseguir até passar algum tempo no meio-campo leonino nos minutos que se seguiram.
Nos minutos finais os leões voltaram a acercar-se da grande área contrária e Ioannidis, de cabeça, ficou perto. Mas, com o Sporting balanceado para o ataque, num contra-ataque dos açorianos Brenner surgiu isolado e acabou derrubado por Max Araújo mesmo à entrada da área.
O uruguaio foi expulso, o Sporting ficou reduzido a dez, mas logo a seguir, num ataque pela direita, Quenda, quando tentava cruzar com um adversário pela frente, viu a bola ressaltar no relvado, acertou-lhe mal e esta saiu pela linha de fundo. Árbitro e árbitro assistente, iludidos pelo efeito da bola, assinalaram pontapé de canto. E, na sequência do canto, Hjulmand desviou de cabeça ao primeiro poste para o fundo das redes e deu a vitória aos leões.
Dois jogadores do Santa Clara viram o cartão vermelho pouco depois, devido a protestos, e pouco depois o encontro terminou.























