O selecionador de Espanha, Luis de la Fuente, voltou a pronunciar-se sobre a polémica em torno de Lamine Yamal, afastado da última convocatória da seleção após ter sido submetido a um procedimento médico no dia em que começou a concentração. Depois de ter admitido estar “surpreendido” com o caso, o técnico reforçou agora a sua posição, em declarações ao programa “El Larguero”, da Cadena SER.
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“O que se passa foi exatamente aquilo que foi comunicado pela Federação. Mas deviam ter dito que havia a ideia de avançar com o tratamento. Por que razão não o fizeram? Perguntem ao Barcelona. É, no mínimo, surpreendente”, afirmou De la Fuente, sublinhando que a decisão médica não partiu da seleção espanhola.
O treinador fez ainda questão de esclarecer que o extremo de 17 anos viveu o episódio com grande tristeza.
“Triste. É um jogador envolvido na Seleção e muito querido. Ficou muito triste, tinha vontade de jogar estes jogos. Queria fazer uma grande campanha com o seu clube para, depois, estar na Finalíssima e no Mundial”, revelou.
De la Fuente rejeitou por completo a ideia de que tenha havido qualquer tipo de má gestão ou desrespeito por parte da Federação Espanhola de Futebol.
“Maus-tratos da Federação? Nada mais longe da realidade. A prioridade aqui é a pessoa, o futebolista. Fico surpreendido e impressionado quando falam sobre isso. Não corremos riscos com ninguém porque priorizamos o jogador. Nós, que fomos jogadores, sabemos que tomar um Voltaren ou um analgésico é normal. Não há nada pior do que o desconhecimento e a ignorância — e também a má fé. O Barça quer defender o seu jogador e nós, Federação, também”, reforçou.
Por fim, o selecionador revelou ter falado pessoalmente com o jovem talento do Barcelona.
“O Lamine é o primeiro prejudicado em tudo isto. Ele quer vir sempre à Seleção. Ficou extremamente triste e magoado. Quem disser o contrário, está a mentir ou tem segundas intenções. Fui a sua casa e falei com ele”, concluiu Luis de la Fuente.























