Donald Trump perdoou o corredor de montanha norte-americano Michelino Sunseri, após o atleta ter sido condenado por cortar caminho através de um atalho encerrado no Parque Nacional de Grand Teton, no Wyoming. EUA.
Dois meses após a corrida em que procurava estabelecer um recorde de velocidade, Michelino Sunseri foi declarado culpado por um tribunal federal dos Estados Unidos.
Em setembro de 2024, Michelino Sunseri foi declarado vencedor do trilho de 21 quilómetros com 2.100 metros de desnível positivo, tendo feito a prova em 2 horas, 50 minutos e 50 segundos. Mas, durante o percurso, cortou caminho ao utilizar o chamado ‘old climbers’ trail’, um antigo trilho de alpinistas que tinha sido encerrado ao público para permitir a regeneração do terreno.
Dois após o final da prova e depois de garantir que voltaria a cortar caminho caso tivesse de o fazer, o Serviço de Parques Nacionais (NPS) aplicou-lhe uma sanção que poderia implicar até seis meses de prisão e uma multa de 5.000 dólares.
Este foi um caso de grande repercussões na comunidade de corredores e os defensores do ambiente, que se dividiram no debate sobre se o castigo era proporcional à infração cometida.
O caso foi julgado apenas em setembro de 2025, com Sunseri a ser declarado culpado. Mas, dois meses depois, o famoso corredor encontrou no Presidente dos EUA, Donald Trump, um aliado inesperado.
O nome do corredor aparece na lista final de pessoas que receberam perdão presidencial de Donald Trump, anunciado no dia 07 de novembro. O indulto do presidente dos EUA isentou o corredor de qualquer responsabilidade penal.
Sunseri já anunciou que está a preparar um documentário sobre o seu polémico recorde e as repercussões judiciais do caso.























