Peter Kenyon foi um dos grandes responsáveis pela contratação de José Mourinho por parte do Chelsea em 2004. Agora, mostrou.se feliz por ver o treinador português de volta ao Benfica, naquele que é o mais recente desafio da carreira do ‘Special One’.
– Tudo sobre o desporto nacional e internacional em sportinforma.sapo.pt –
Na Web Summit, em Lisboa, Kenyon lembrou que o treinador português teve sempre teve um desempeno acima da média.
“Eu quero que o José tenha sucesso e quero que seja no Benfica. Acho que ele é ótimo para o Benfica e espero que o clube seja bom para ele. O futebol português sempre foi. Acho que ele sempre teve um desempenho acima da média do país. Se olharmos para os jogadores portugueses pela Europa e pelo mundo, penso que ele se encaixa perfeitamente”, começou por dizer.
“Sou um grande fã dele e um grande amigo. Acho que ele é distinto e, genuinamente, acredito que pode vir a ter muito sucesso no Benfica e no futebol português”, acrescentou.
Kenyon, que atualmente desempenha funções diretivas na escuderia de Fórmula 1 Williams, disse que se tiveses de escolher alguém do mundo do futebol para estar ao volante de um monolugar de Fórmula 1seria mesmo o atual treinador do Benfica.
“O Mourinho é de outra categoria. Quando chegou a Inglaterra, foi o primeiro da nova geração e eu acreditei nisso. Não foi fácil, a envolvência nunca foi favorável, mas acabou por correr bem por ter sido feito pelos motivos certos. Ele mudou o rumo e lançou as bases para os 15 anos de sucesso do Chelsea e não apenas para os dois anos e meio que lá esteve. De certeza. Ele mudou a cultura”, vincou.
“Ele sabia o que era ganhar e incutiu isso em alguns bons jogadores que nunca tinham ganhado e mudou a dinâmica. Mas ele teve um impacto maior no futebol inglês e, sinceramente, espero que ele consiga reerguer o Benfica”, completou.
Antes do Chelsea, Kenyon também trabalhou no Manchester United, que tem atualmente Ruben Amorim ao leme da equipa de futebol. E Kenyon disse que o antigo técnico do Sporting é um elemento-chave na transformação dos Red Devils.
“Acho que as pessoas não compreendem o quão difícil e o quão grande é o Manchester United. É uma envolvência muito diferente e penso que chegou o momento de reconstruir a sua cultura. Não se trata apenas de contratar um futebolista, mas sim descobrir o que vai fazer com que esta equipa volte a ser grandiosa”, referiu.























