A primeira parte no Estádio do Dragão teve de tudo: golos cedo, um susto imprevisto, erros grosseiros e uma resposta contundente da equipa de Roberto Martínez. Portugal vai para o intervalo a vencer por 3-1, num jogo em que cada ataque pareceu carregar pólvora.
– Tudo sobre o desporto nacional e internacional em sportinforma.sapo.pt –
O arranque foi português e explosivo. Aos 7 minutos, de um livre direto batido por Bruno Fernandes, nasceu o primeiro golo da noite. Avagyan defendeu para o poste e Renato Veiga, mais rápido que todos, surgiu sozinho para cabecear para a baliza vazia. O VAR ainda parou o jogo para escrutinar um possível contacto de Rúben Dias no início do lance, mas o golo acabaria por ser validado.
Mas se Portugal parecia controlar, a Arménia tratou de mostrar que bastava um sopro para abanar o Dragão. Aos 18′, na primeira vez em que se aproximou com perigo, Eduard Spertsyan apareceu no coração da pequena área para finalizar um cruzamento rasteiro de Grant-Leon Ramos. Um toque subtil, quase em esforço, mas suficiente para restabelecer a igualdade contra a corrente do jogo.
A resposta de Portugal, porém, foi imediata — e beneficiou de um presente inesperado. Aos 28′, Gonçalo Ramos aproveitou um erro inacreditável de Artur Serobyan: um atraso mal medido deixou o avançado português com a baliza aberta, e este não perdoou.
Dois minutos depois, o Dragão voltou a levantar-se. Num lance confuso à entrada da área, a bola sobrou para João Neves, que, de primeira, disparou para o fundo da baliza, assinando o 3-1 e colocando Portugal de novo em rota confortável.
Aos 41′, na cobrança de um pontapé livre, João Neves assinou um golaço monumental: remate tenso, a bola a bater na trave e a entrar, deixando Avagyan completamente imóvel. Um gesto técnico sublime a coroar uma exibição de luxo e a oferecer a Portugal uma vantagem cada vez mais confortável.
Quando parecia que o intervalo chegaria sem mais história, surgiu mais um capítulo. Aos 45+1′, Rúben Dias foi derrubado na área e o árbitro assinalou grande penalidade. Bruno Fernandes assumiu a marcação e não falhou, ampliando para 5-1 e fechando uma primeira parte praticamente perfeita da seleção.
Portugal domina, cria, acelera e finaliza com contundência, enquanto a Arménia tenta sobreviver num jogo onde cada erro tem custado caro.























