A Palestina defrontou o País Basco em Bilbau, no passado sábado, num jogo de cariz solidário e agora, terça-feira, vai medir forças com outro adversário não reconhecido pela FIFA, a Catalunha, no estádio olímpico Lluís Companys, em Barcelona, numa partida promovida pela iniciativa ACT X PALESTINE.
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Pep Guardiola, treinador do Manchester City, comentou a iniciativa, que diz ter uma “simbologia” importante. O técnico espanhol não hesitou em criticar os líderes mundiais pela guerra de dois anos entre Israel e o governo liderado pelo Hamas na Faixa de Gaza, até ao cessar-fogo alcançado este ano e que se encontra agora em vigor naquela região da Palestina.
“É um jogo mais do que simbólico. Hoje em dia sabe-se tudo e, com este desafio, os palestianianos verão que há uma parte do mundo que pensa neles. O mundo deixou a Palestina sozinha. Não fizemos absolutamente nada. Eles não têm culpa nenhuma de terem nascido ali. Todos nós permitimos que destruíssem todo um povo. O mal já está feito e é irreparável”, apontou Guardiola.
“Não consigo imaginar uma pessoa neste mundo que possa defender os massacres em Gaza. Os nossos filhos podiam estar ali, a serem assassinados só por terem nascido. Tenho muita pouca fé nos mandatários. Eles fazem o que quer que seja para se manterem no poder”, acrescentou.























