O FC Porto assumiu uma posição firme na audiência realizada esta terça-feira com o Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol, reunião que começou com a presença de André Villas-Boas — durante cerca de meia hora — e prosseguiu depois num plano mais técnico com Tiago Madureira e Bertino Miranda.
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De acordo com informações recolhidas, os ‘dragões’ apresentaram uma exposição detalhada que, no seu entendimento, comprova que o clube tem sido “a equipa mais prejudicada” por erros de arbitragem no primeiro terço do campeonato. O documento incluiu lances específicos, padrões identificados e comparações com decisões tomadas noutros jogos da Liga.
Após a saída de Villas-Boas, a reunião manteve-se num registo estritamente técnico, centrando-se na análise global do desempenho da arbitragem nesta fase da competição. O FC Porto insistiu que os erros acumulados têm tido impacto direto na classificação e exigiu maior rigor e consistência nas decisões.
Outro ponto levado à mesa foi o modelo de comunicação da Federação Portuguesa de Futebol. A estrutura azul-e-branca considera que a forma como a FPF tem comunicado publicamente os lances polémicos e os relatórios de arbitragem “altera a perceção pública” sobre os erros cometidos, contribuindo para um ambiente de desconfiança e distorção.
A reunião terminou sem declarações públicas das partes, mas ficou clara a intenção do FC Porto de manter pressão institucional sobre o Conselho de Arbitragem, num momento em que o clube tem reiterado a necessidade de reformas no setor para garantir maior transparência e credibilidade.























