Andy Robertson viveu um dos momentos mais marcantes da carreira ao conduzir a Escócia ao regresso a um Mundial, algo que não acontecia desde 1998. Mas a alegria do apuramento surgiu envolta numa forte carga emocional: o capitão não conteve as lágrimas ao dedicar o feito ao seu grande amigo e antigo colega de equipa, Diogo Jota, que perdeu a vida tragicamente este verão.
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“Estive em cacos hoje… Sei que, com a minha idade, esta talvez fosse a última oportunidade para ir a um Mundial”, começou por confessar Robertson, visivelmente emocionado. O lateral contou que passou o dia inteiro a pensar em Jota e no sonho que ambos partilhavam.
“Não consegui tirar o meu parceiro Diogo Jota da cabeça ao longo de todo o dia. Falámos imenso sobre o Mundial. Quando ele falhou o do Qatar por lesão, eu também falhei, porque a Escócia não se apurou. Conversámos muito sobre como seria ir juntos a um Mundial”, revelou.
O defesa do Liverpool afirmou acreditar que o amigo o acompanhou espiritualmente neste momento decisivo. “Sei que ele estará algures hoje a sorrir. Não consegui tirá-lo da cabeça durante todo o dia.”
Numa noite histórica para o futebol escocês, Robertson fez questão de sublinhar que o apuramento tem também um significado profundamente pessoal — uma homenagem sentida a quem partilhou com ele sonhos, ambições e balneário.























