Bino Maçães, selecionador nacional de sub-17, antecipou nesta quarta-feira o duelo frente à Áustria a contar para o campeonato do mundo do escalão. O técnico espera que a equipa consiga fazer história, já depois de ter vencido o Euro sub-17.
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“Depois deste percurso todo, chegar ao final de um Campeonato do Mundo, depois de já termos sido campeões da Europa, poder estar aqui é um privilégio para todos nós. É sinal de que temos representado muito bem o nosso país e queremos mais. Quando se chega a uma final, o único pensamento que uma equipa pode ter é vencer, sabendo das dificuldades que um jogo destes implica: um adversário muito difícil, muito bem organizado, muito bem treinado, e que nos vai criar muitas dificuldades. Esperamos um grande jogo de futebol e, no final, esperamos ser felizes”, afirmou.
Análise à Áustria: “À semelhança de Portugal, a Áustria está aqui por mérito próprio, porque fomos das melhores equipas até este momento. Em relação aos golos e aos melhores marcadores, não é algo que eu valorize muito, ou praticamente nada. Portanto, estamos confiantes, independentemente de quem jogue, de quem marque. O que queremos é que, nesta final, sejamos nós próprios, que possamos fazer um grande jogo, porque estas oportunidades surgem uma vez na vida e há que aproveitá-las.”
Cansaço da equipa: “«É difícil, porque quando já disputámos nove jogos e, eventualmente, vamos disputar, afinal, cinco jogos em 15 dias, é muito. E, ainda por cima, só temos 18 jogadores de campo e três guarda-redes. Ou seja, estamos todos muito cansados. Mas é normal. Vamos fazer um grande esforço, porque quando se disputa um Campeonato do Mundo, com estas excelentes equipas, não se pode facilitar em jogo nenhum. Não há praticamente tempo para descansar nem para treinar. É recuperar. (…) Acredito que, com o decorrer do tempo, haverá algum desgaste acumulado. Mas pronto, é o que é. E o que queremos é representar bem Portugal, fazer uma grande final e depois levar o troféu para casa, sabendo que será um jogo muito difícil.”
Percurso da seleção: “Nós já estamos juntos há dois anos, desde os sub-16, e é sempre difícil liderar jogadores que estão a começar um processo, a entender as regras, a disciplina e o que se pretende numa seleção nacional. partir dos sub-17, a equipa ganhou uma maturidade, uma consciência muito boa, que nos permitiu estar muito mais focados no que era realmente importante (…) esperamos levar algum troféu neste Mundial, porque é, de facto, uma caminhada histórica para a nossa seleção. Ser campeões da Europa e poder ser campeões do Mundo seria algo muito bonito para esta geração e, acho, merecido por todo o percurso que fizeram.























