Joan Laporta voltou a fazer acusações ao Real Madrid, reagindo ao discurso de Florentino Pérez na última Assembleia Geral merengue. O presidente do Barcelona acusou o rival de pressionar a arbitragem e apontou o dedo aos árbitros.
O dirigente catalão desvalorizou o ‘caso Negreira’ e afirmou que o Barcelona nunca comprou um árbitro.
“Demonstram uma profunda ‘barcelonite’. Têm de falar do Barcelona para justificar não sei o quê… Estão a esticar o tema Negreira como uma chiclete porque sabem que não há nada, mas é a sua maneira de justificar uma coisa que não é verdade. O Barcelona nunca comprou um árbitro”, começou por dizer, citado pelo jornal ‘As’.
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De seguida, Laporta fez fortes e graves insinuações à arbitragem espanhola, alegando que o Real Madrid foi sempre favorecido. Para além disso, o presidente dos blaugrana afirmou que o Barcelona não está na liderança da LaLiga depois de os merengues terem sido beneficiados na última jornada.
“O Barcelona geralmente não é favorecido pelos árbitros, o que é certo é que sempre favoreceram o Real Madrid. Na semana passada, o Real Madrid marcou dois golos que, para mim, não foram. Um deles foi marcado com a mão por Bellingham e no outro Vinícius partiu o nariz a Iñaki. Esses dois golos não deveriam ter sido validados e agora o Barcelona estaria na liderança da La Liga.”
Contudo, o dirigente foi mais longe e garantiu que o canal de televisão do Real Madrid “está a tentar influenciar os árbitros a cada semana”.
“Não podem ser cínicos, basta verem os presidentes do CTA [Comité Técnico de Árbitros espanhol] que existiram, os sócios, ex-dirigentes e ex-jogadores do Real Madrid. O que diz a televisão deles é digno de estudo. Entendo o madridismo sociológico que existe, mas que não nos deem liçõezinhas nem nos desprestigem”, prosseguiu.
Desvalorizando as acusações do Real Madrid em relação aos tempos de glória do Barcelona, Joan Laporta assegurou que os catalães foram “hegemónicos”-
“Têm mania de perseguição contra a melhor fase da história do Barcelona. Não gostaram que o Barcelona fosse a referência mundial de 2004 a 2015. Fomos hegemónicos e querem procurar justificações onde não há. Éramos a equipa que jogava melhor, reconhecida e admirada por todo o mundo. Que não procurem desculpas de mau pagador”, concluiu.























