Declarações de Francesco Farioli, treinador do FC Porto, e de Diogo Costa, guarda-redes dos azuis e brancos, após a vitória por 1-0 sobre o Estoril
Francesco Farioli
Análise ao jogo: “O Estoril foi uma das melhores equipas a jogar aqui, tanto em organização como em qualidade individual. Não foi fácil, mas faz parte da caminhada. Poderíamos ter alargado a vantagem cedo, mas não conseguimos. Foi um jogo exigente, mas o resultado é importante e ajuda-nos a seguir em frente.”
Estoril surpreendeu com a mudança tática? “Sabíamos que rodam muito, que mudam muito. São uma equipa muito rápida, descem muito quando é preciso. E isso são coisas que geram muitos problemas. Tivemos um grande jogo na quinta-feira e em alguns momentos faltou-nos pernas, especialmente na primeira parte. Na segunda acho que gerimos melhor com bola e sem bola. Preparámos sete cenários diferentes, eles vieram com o oitavo. Parabéns ao Estoril pela exibição, em mais uma vitória importante para nós”.
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Conversa com os jogadores a meio da 1.ª parte: “Foi um momento do jogo. O Diogo [Costa] sentiu algo na perna e foi uma oportunidade para clarificar algumas coisas junto de alguns jogadores”.
De Jong com desconforto no joelho no final do jogo: “Temos de ver, não sabemos exatamente. Sentiu algo durante uma ação, é algo que tem de ser avaliado nas próximas horas. Não é exatamente na mesma zona da lesão anterior”.
FC Porto está cansado nesta fase da época? “Contra um adversário como o de hoje, com jogadores baixos que combinam muito, se não estivermos frescos… Na quinta-feira tivemos um jogo contra uma equipa muito física. É normal não estarmos super frescos e super ativos, mas isso não é desculpa. É algo com que temos de lidar. Não é fácil recarregar baterias a cada três dias. Se olharmos para as últimas duas temporadas, onde estávamos e onde estamos, acho que é preciso dar os parabéns aos rapazes”.
O que aconteceu no final do jogo com o treinador do Estoril? “As emoções do jogo, tudo normal. Não vi qualquer drama em concreto”.
FOTOS: O FC Porto-Estoril em imagens
Diogo Costa
Dificuldades do FC Porto: “Estoril é uma equipa com muita mobilidade, com um jogo fluído. Não optou por um estilo fixo e isso causou-nos problemas e criou dúvidas. Mérito ao Estoril, que veio jogar olhos nos olhos. Mas isto é ser Porto, soubemos sofrer. Haverá jogos em que não vamos jogar bem, mas é preciso ganhar e foi isso que conseguimos.”
Variabilidade do Estoril: “Foi isso que realmente nos causou surpresa. Mas não sofremos golos, a equipa está com atitude de sofrer até ao fim. Estamos todos juntos na luta.”
Mais um jogo sem sofrer golos: “Claro que não é um mérito só meu, é de toda a equipa, todos os dias juntos, 26 ou 27 jogadores, mais alguns miúdos da equipa B. Toda a gente trabalha muito bem, fazemos tudo uns pelos outros. Sabemos a mentalidade que temos de ter, que é a mesma que mostramos nos treinos.”
Farioli, que foi guarda-redes, dá-lhe conselhos? “O treinador dá-me muita responsabilidade e muitos conceitos que temos de aplicar. Mas há que dar mérito ao míster, vê-se no seu estilo de jogo e na nossa forma de treinar. Vamos ter um mês de dezembro muito preenchido, não vai ser fácil gerir o cansaço, mas, se tivermos entrega, será o mais importante. E contamos com os adeptos, que é sempre importante.”
Jogo serve para avisar sobre jogos teoricamente mais fáceis? “Por ser fácil é que se torna difícil. Falamos disso, temos uma qualidade diferente do Estoril, mas a mentalidade tem de ser jogo a jogo. Isso também se treina, mas tem de vir do nosso interior e da exigência do mister.”
O FC Porto venceu o Estoril por 1-0, na 12.ª jornada da I Liga. Os Dragões mantiveram a liderança da prova, com 34 pontos, mais três que o Sporting e mais seis que o Benfica. O Estoril é 10.º com 13 pontos.























