O SC Braga levou a melhor perante o Arouca, esta segunda-feira, no jogo de encerramento da 12.ª jornada da I Liga. A formação minhota goleou os arouquenses por 4-0 e ascenderam à sexta posição do campeonato.
No rescaldo da partida, Carlos Vicens fez a análise à partida e enalteceu o compromisso da equipa. Para além disso, explicou a presença de Leonardo Lelo no banco de suplentes e deixou muitos elogios a Ricardo Horta.
Para além disso, o treinador bracarense revelou de que forma é que o SC Braga tentou superar a linha de cinco defesas do Arouca.
É de recordar que o SC Braga está na sexta posição na I Liga com 19 pontos em 12 jogos, ao passo que o Arouca segue na penúltima posição com apenas nove.
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Análise à vitória: “A equipa tinha muito claro que tinha de sair a oferecer uma versão competitiva de nível muito alto, sabemos que o Arouca é uma equipa que sai bem nos jogos, que quer dominar, controlar a bola. Para contrariar, temos de estar bem na pressão, a equipa soube esforçar-se, ajudar-se no ataque e na defesa e isso permitiu-nos recuperar a bola rápida, não sofrer ataques e dominar o jogo, que era o que pretendíamos desde o início. A partir daí, chegámos à área rápida, a equipa foi capaz de gerar muitas aproximações e isso deu-nos o resultado. Voltámos a casa com a equipa apesar do resultado e de estar resolvido na primeira parte, sempre a dar tudo, com os níveis altos, durante todo o jogo. Crédito aos jogadores, que é algo que denota o compromisso, a responsabilidade que têm todos para ajudar esta equipa a continuar a crescer.”
Arouca com linha de cinco defesas: “Sabíamos que era uma possibilidade jogarem com linha de 5. Procurámos colocar alguns jogadores em certas posições para encontrar espaços. Foi acontecendo, mais pela direita. Houve muitos movimentos, muita solidariedade para dar a bola a quem está a entrar. Em algum momento íamos encontrar espaços para chegar à área.
Lelo no banco: “Para mim todos são importantes. O que há nesta equipa é uma competição muito saudável entre todos para jogar. Sabemos que estamos vivos e com muita vontade em quatro competições. Somos uma equipa que não pode contar só com 12 ou 13 jogadores. É impossível. Para isso precisamos que todos deem tudo no dia-a-dia. Depois tenho dificuldades para escolher, porque muitos merecem jogar. Em momentos houve jogadores com um ponto mais de forma que foram jogando mais, saíram, voltaram a entrar. Tentamos gerir cada semana, com os jogos que temos, para tratar de ter sempre a maior energia em campo com o perfil de jogadores que queremos utilizar. Todos têm de estar preparados para ajudar desde início ou a sair do banco. A equipa segue a um nível alto nas segundas partes porque quem entra aporta motivação, intensidade, seriedade. Confiamos nele, sabe que tem que continuar a trabalhar que vai ter oportunidades para continuar a jogar.
Ricardo Horta: “Os jogadores de ataque estarem bem diz que o jogo de equipa está no bom caminho. Está a desenrolar-se para que jogadores que têm que brilhar estão a receber bolas com vantagem e tempo. É consequência de como trabalhamos. Sem tirar pontos à qualidade do Ricardo Horta e ao que nos ajuda com e sem bola. O Ricardo trabalha muito, até defensivamente. Foi das maiores surpresas. Estamos a ver uma versão muito boa dele. É consequência do trabalho e do empenho que mostra no dia-a-dia. Não tem nada que mostrar e continua a querer melhorar todos os dias. Isso é válido para todos. Isso é o que faz com que o processo melhore.”























