O Girona continua a viver um mau momento, após a queda na Taça do Rei diante do Ouriense e da derrota na La Liga frente ao Elche por 3-0 na ronda anterior. O ambiente no balneário não é o melhor e esta quinta-feira o treinador Michel veio explicar algumas das suas opções.
O técnico madrileno explicou que Gazzaniga, muito questionado por causa das suas recentes exibições, teve de jogar com febre porque Livakovic se recusa a pela equipa. Com Krapyvtsov lesionado, não teve outra hipótese senão colocar o argentino na baliza, mesmo sabendo que estava doente.
“O Livakovic tem uma linha temporal diferente da da equipa, já que precisa de jogar para disputar o Mundial 2026, não pelo Girona. Disse-mo e foi sincero. Mas eu também sou. Disse-me que quer jogar noutro sítio, já que tinha jogado no Fenerbahçe. Ele não ter jogado na Taça não foi decisão técnica. Não gosto de revelar conversas privadas, mas às vezes tiram-me do sério. Tenho um guarda-redes disponível e o Gazzaniga jogou a Taça com gripe e febre, mas engulo eu. E se acontece algo ao Gazzaniga, o que fazemos? Espero que não aconteça pelo nosso bem, já que leva três anos a fazer coisas muito boas, com erros também, mas o seu compromisso está fora de dúvida. No mercado de inverno é preciso encontrar uma solução, mas até lá temos um problema”, contou o técnico.
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Sem minutos no Girona, Livakovic quer sair em janeiro para jogar noutro clube, de forma a ser convocado pela Croácia para o Mundial 2026. Se jogar pelo Girona, não poderá voltar a ser emprestado esta época, uma vez que antes de chegar ao emblema catalão, tinha somado minutos no início da época no Fenerbahçe, ou seja, não pode representar três clubes numa mesma época desportiva.
Mas Livakovic não é o único problema de Michel no Girona. Van de Beek, Portu, David López, Stuani, Krapyvtsov e Abel Ruiz estão todos lesionados.
O técnico garantiu que terá de ir a baliza, mesmo não estando na melhor condição: “Vai jogar e merece o respeito que às vezes não temos por ele. Com o Pau López a situação foi diferente. Eu decidia que jogava o Gazzaniga. O guarda-redes é um jogador diferente, mas também é meu. Observo sempre os treinos e preparo-me para isto. O Livakovic foi sincero comigo, mas a linha temporal era distinta, não chegámos a acordo. Na última conversa já lhe disse que não era um problema, não tinha de decidir”, garantiu.























