O FC Porto venceu o Malmö por 2-1, numa noite europeia em que Samu assinou a eficácia, Rodrigo Mora a criatividade e o Dragão ficou a centímetros de festejar um resultado mais amplo. A equipa portista dominou, criou e acelerou sempre que quis, mas permitiu um golo tardio que deu números mais curtos ao marcador.
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O jogo começou com um FC Porto ainda a afinar mecanismos, mas a irreverência de Mora tratou rapidamente de mudar o ritmo. Aos 7 minutos lançou Martim Fernandes para a primeira defesa da noite de Olsen; aos 21’, driblou dois adversários e serviu Borja Sainz para outra intervenção do guarda-redes sueco.
Pelo meio, o Malmö ainda assustou num erro de Kiwior e num remate frontal de Skogmar, ambos travados por Diogo Costa.
Samu, que aos 23’ desperdiçara isolado, começou então a escrever a sua história. Primeiro aos 30’, a desviar de cabeça um cruzamento perfeito de Mora para o 1-0.
Depois aos 35’, a finalizar de meia volta após passe atrasado de Borja Sainz para o 2-0. Dois golos, dois movimentos diferentes, um denominador comum: frieza.
Antes do intervalo, Froholdt ainda falhou por centímetros o terceiro (45+1’), após mais um passe açucarado de Mora.
A segunda parte trouxe um FC Porto longe de qualquer gestão passiva: quis mais, procurou mais, criou mais. Se o Malmö parecia resignado, os ‘dragões’ continuavam a rondar a área adversária com insistência.
Aos 82’, Olsen negou dois golos quase consecutivos: primeiro a Froholdt, num cabeceamento perigoso, depois a Deniz Gül, que apareceu solto na pequena área e obrigou o guarda-redes a uma defesa de recurso.
Já nos descontos, Ángel Alarcón assinou a jogada individual da noite, deixando vários adversários para trás antes de rematar para nova resposta segura de Olsen (90+1’).
O marcador parecia fechado, mas o Malmö ainda escreveu um capítulo final inesperado. Aos 90+4’, num lance confuso na área portista, um desvio de cabeça ultrapassou Diogo Costa, a bola bateu no poste e carambolou no corpo de Francisco Moura, resultando em autogolo e no 2-1 final.
O golo tardio não mancha uma exibição superior do FC Porto, que criou o suficiente para uma vitória mais larga, viu Mora brilhar como motor ofensivo e Samu resolver com a assertividade dos grandes avançados.
O Dragão ganhou, convenceu — e só não goleou porque Olsen e os ferros assim o decidiram.























