Nuno Braga apresentou-se este sábado como novo treinador do Paços de Ferreira com uma mensagem clara de ambição e coragem, prometendo uma equipa capaz de representar os adeptos através de um futebol atrativo e competitivo, numa fase delicada da temporada na II Liga.
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O técnico de 37 anos, que sucede a Filipe Cândido, agradeceu o “voto de confiança e de grande ousadia” da direção pacense, classificando a oportunidade como única e assumindo o orgulho de liderar um clube histórico do futebol português. Desde logo, sublinhou a intenção de recuperar valores identitários do Paços, apostando numa equipa mais agressiva e desconfortável para os adversários.
Sem prometer mudanças imediatas e profundas, Nuno Braga explicou que a ideia passa por puxar a equipa “mais para a frente”, tanto no campo como na tabela classificativa. O novo treinador destacou ainda a importância da valorização dos jogadores e da construção de um modelo de jogo em que os adeptos se revejam, garantindo a aposta num futebol positivo e sem receios.
Convicto da qualidade do plantel, o técnico acredita que o Paços pode somar mais pontos do que aqueles que tem atualmente e até superar os objetivos traçados. “Encontrei um balneário tranquilo, recetivo e com vontade de ganhar”, referiu, assegurando que a equipa está motivada para iniciar um novo ciclo.
O primeiro teste será já frente ao Lusitânia de Lourosa, num encontro que Nuno Braga antevê difícil, mas para o qual promete uma equipa organizada e determinada. O treinador aproveitou ainda para apelar ao apoio dos adeptos, pedindo que acreditem tanto quanto a estrutura do clube e a equipa técnica.
Na apresentação, o presidente Rui Abreu explicou a escolha de Nuno Braga após um processo de seleção exigente, considerando-o o perfil ideal para devolver ambição e competitividade ao Paços. O novo treinador será acompanhado na equipa técnica por Nuno Costa (Couto), Luís Moreira e José Silva, numa missão clara: retirar o clube do penúltimo lugar da II Liga e da zona de descida direta.























