Em entrevista ao Canal 11, para o programa ‘Soltinhos Pelo Mundo’, Bruno Fernandes admitiu que teve em 2018 a possibilidade de assinar pelo Benfica, após ter terminado o contrato com o Sporting na sequência do ataque a Alcochete e antes de voltar atrás com a rescisão e seguir de leão ao peito até rumar a Manchester.
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O médio português explicou os motivos para ter recusado a proposta. “Houve essa possibilidade. O Benfica queria, mas eu desde o primeiro momento disse que não o faria. Foi 2018. O meu empresário chegou até mim com essa possibilidade, mas eu disse sempre que não. Se ficasse em Portugal, disse isso ao meu empresário, se eu ficasse em Portugal, ficava no Sporting”, disse, apesar de realçar que os valores oferecidos pelo Benfica eram muito elevados.
“Financeiramente era muito tentador. Eu acredito que, mesmo até hoje, foram poucos os jogadores que tiveram a oferta que eu tive. Era um contrato muito melhor do que o primeiro que eu tive aqui no Manchester United. O Benfica pagava-me mais, mas eu disse imediatamente não”, reforçou.
O namoro dos encarnados já vinha da temporada 2014/15, a última de Jorge Jesus na sua primeira passagem pela Luz. “Disseram-me que o JJ já me queria no Benfica um ano antes, mas acabaram por ir buscar outro jogador qualquer. Por respeito ao Benfica, também não me me sentia bem em ir só pelo aspeto financeiro. O Benfica é um grande clube. Apreciei o que estavam a fazer, mas também entendi que algo assim já tinha acontecido há muitos anos. O Sporting tinha roubado um jogador ao Benfica e isto era um bocadinho do payback, digamos assim”, lembrou.
“Fui sincero com o empresário e disse: se o Benfica me quisesse, que me tivesse comprado no ano passado”, acrescentou, antes de confidenciar uma conversa que teve com Rui Costa.
“Apanhei o presidente Rui Costa agora quando fiz dois golos contra a Bósnia, no Estádio da Luz. Ele passou, cumprimentou-me, e disse: ‘fazes sempre golos neste estádio’. Eu respondi: ‘vocês é que não quiseram’. Ele disse: ‘ah, mas nós quisemos’. E eu: ‘sim, mas aí já foi tarde’., lembrou.























