Nuno Catarino, vice-presidente do Benfica, deu mais detalhes na terça-feira, acerca da expansão do estádio da Luz e da construção do Benfica District, projeto que terá que ser concluído até 2019.
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O dirigente do clube encarnado explicou, numa sessão de esclarecimento realizado o Campus da Penha da Universidade do Algarve, os próximos passos que passam pela ampliação da capacidade do estádio da Luz para os 80 mil lugares.
“Uma parte passa pela remodelação do piso 1, que implica aumentar o conjunto de filas desse piso. Permite fazer novas filas e tem várias implicações de intervenção para trás, mas que é possível fazer. Há um segundo passo que passa por rebaixar o relvado. É possível fazer porque é terra é dá para rebaixar e fazer um conjunto de filas para o estádio ficar mais à inglesa, com as pessoas ainda mais perto do campo. Isso dá para aumentar mais uns milhares de lugares”, afirmou.
Uma das pretensões passa pela construção de uma área ‘safe standing’, algo que ainda não está contemplado na legislação portuguesa.
“Há um terceiro passo, que temos vindo a trabalhar do ponto de vista jurídico e de segurança, que é criar algumas área da chamada safe standing: em alguns setores do piso 0 as pessoas poderem estar de pé, como fazem os clubes alemães, que são quem tem isto mais desenvolvido. É possível fazer e já temos alguns pedidos para começar a fazer testes para esta área. Infelizmente, a legislação em Portugal não é fácil. O legislador, típico português, em vez de copiar coisas que funcionam, pôs-se a copiar coisas de vários sítios e aquilo ficou uma manta de retalhos. Mas estamos plenamente convencidos de que em alguns setores e possível fazê-lo em condições de segurança e que vai funcionar e melhorar o ambiente de estádio.”
A ampliação do estádio terá um custo de 75 milhões de euros, o que “dá mais ou menos um custo de 7 mil euros por cada lugar”.
O projeto do Benfica District terá que ser aprovado pelos sócios na Assembleia-Geral Extraordinária marcada para 3 de janeiro de 2026.























