O FC Porto continua a somar vitórias e a alimentar a liderança isolada na I Liga, mas desta vez a exibição não acompanhou a eficácia do resultado. No Dragão, frente a um Nacional aplicado e sem medo de se soltar na segunda metade, os dragões venceram por 1-0 e mostraram que também sabem viver com jogos menos exuberantes.
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O domínio claro do primeiro tempo não teve continuidade depois do intervalo, altura em que a equipa perdeu acutilância ofensiva e deixou o adversário acreditar.
A entrada de alguns reforços acabou por marcar o encontro, não pelo impacto positivo, mas pelo infortúnio de Nehuén Pérez, que durou pouco mais de dois minutos em campo antes de sair lesionado. O momento ajudou a refrear ainda mais a intensidade portista, mas não beliscou o essencial: os três pontos.
O triunfo vale mais pelo que representa na tabela do que pelo espetáculo em si. O FC Porto chega às cinco vitórias consecutivas, mantém-se na frente da Liga e demonstra que, em dias de menor inspiração, consegue ser pragmático e eficaz.
Figura: Samu
O avançado voltou a ser decisivo. À passagem do minuto 31, chamado a converter uma grande penalidade sofrida por Borja Sainz, não vacilou e assinou o único golo do encontro. Foi o terceiro tento em quatro jornadas, confirmando o papel de referência ofensiva numa equipa que tem encontrado no espanhol uma das suas principais armas neste arranque de campeonato.
Momento: Lesão de Nehuén Pérez
O episódio mais marcante, pela negativa, aconteceu na segunda parte. Lançado por Francesco Farioli ao minuto 56, juntamente com Zaidu e Gabri Veiga, o defesa argentino durou apenas dois minutos em campo. Um movimento após duelo com Laabidi deixou-o prostrado no relvado, acabando por sair de maca com queixas no joelho. O clube já informou tratar-se de suspeita de lesão no tendão de Aquiles, aguardando-se exames para determinar a gravidade.
Outros destaques
Borja Sainz: foi um dos motores da equipa, sempre à procura de abrir espaços e criar desequilíbrios. Sofreu a falta que deu origem ao penálti, quase marcou nos descontos e ainda teve disponibilidade para ajudar na recuperação defensiva.
Kiwior: estreou-se a titular com nota positiva. Seguro ao lado de Bednarek, transmitiu confiança e poderá ganhar espaço na equipa, ainda mais perante a eventual ausência prolongada de Nehuén Pérez.
Diogo Costa: poucas vezes chamado a intervir, mas sempre com resposta à altura. Destacou-se no final da primeira parte ao travar Laabidi e mostrou firmeza nas saídas, garantindo segurança à última linha.