Vai mesmo haver Clássico entre FC Porto e Benfica nos quartos de final da Taça de Portugal 25/26, no Estádio do Dragão. Os azuis e brancos receberam e derrotaram o Famalicão por 4-1 na noite de quinta-feira e marcaram encontro com as águias.
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Um triunfo sem discussão, embora os números deem a entender um conforto maior do que aquele que realmente existiu, com o Famalicão a tentar bater-se taco a taco e a responder bem a um golo madrugador do FC Porto. Os dragões, ainda assim, foram a ganhar para o intervalo, mas só nos dez minutos finais marcaram os golos da tranquilidade.
Apesar das muitas mudanças introduzidas por Francesco Farioli no onze inicial, dando a titularidade a Martim Fernandes, Pripic, Gabri Veiga, Rosario, William Gomes e Deniz Gül em detrimento de Alberto Costa, Kiwior, Alan Varela, Rodrigo Mora, Borja Sainz e Samu, os dragões somaram somou a quarta vitória consecutiva
O FC Porto ganhou oito dos últimos nove jogos que disputou. A exceção foi a derrota contra o Vitória de Guimarães, em pleno Estádio do Dragão, e ditou o adeus à outra prova a eliminar do calendário interno do futebol português. Mas, desta feita, não houve espaço para iguais complacências.
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O momento: Froholdt faz o 2-1
O intervalo aproximava-se com o empate no marcador, depois de William Gomes ter dado, cedo, vantagem ao FC Porto e de Justin De Haas ter empatado logo depois para o Famalicão. Mas ao minuto 38 Gabri Veiga combinou com Deniz Gül, que foi titular na frente de ataque, e o médio espanhol rematou forte, para defesa incompleta de Zlobin. A bola ficou perdida no coração da área famalicense e Froholdt aproveitou para atirar para o fundo das redes com um remate forte, recolocando os dragões na frente.
A figura: Vicktor Froholdt, o Vicking incansável
No dia em que foi eleito melhor futebolista dinamarquês do ano, o jovem médio voltou a mostrar toda a sua qualidade e a vincar a importância que a sua contratação está a ter na temporada que o FC Porto está a realizar. Marcou o golo que recolocou a equipa na frente e, incansável, ditou acelerações e pausas no ritmo de jogo da equipa, mostrando-se ainda importante na pressão e na recuperação de bolas.
Outros destaques
William Gomes
O brasileiro está a realizar uma excelente temporada. Marcou mais um golo, pleno de oportunismo, primeiro, na forma como recuperou a bola (e não é a primeira vez que o faz), e de classe (também longe de ser a primeira vez que a demonstra), depois, na forma como finalizou.
Samu
O internacional espanhol não foi, desta vez, titular, mas não foi por isso que deixou de picar o ponto. Saltou do banco aos aos 58 minutos, para o lugar de Deniz Gul, e aos 80 marcou, de cabeça, à ponta de lança, o golo da tranquilidade. Foi o quarto jogo consecutivo a marcar (apontou seis golos nesses quatro jogos).
Justin de Haas
Foi o melhor do lado do Famalicão, não só pelo golo que marcou, num bonito cabeceamento, mas também pelos inúmeros cortes providenciais que impediram que o FC Porto resolvesse mais cedo, em definitivo, a partida.
As reações
– Gustavo Sá fala em “derrota demasiado pesada”, Hugo Oliveira espera “aprender com os erros”
O resumo























