Acabou por ser um Benfica com duas faces, o que se viu no estádio D. Afonso Henriques. A equipa orientada por José Mourinho foi de menos a mais na segunda parte, somando os melhores 45 minutos desde que o treinador português assumiu o comando.
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A primeira parte teve intensidade, mas foi algo amorfa por parte do conjunto encarnado. O segundo tempo deu lugar a um futebol dinâmico, retilíneo e profundamente letal. Mourinho repetiu o onze que venceu em Arouca, no regresso ao alinhamento do campeonato. Aursnes ocupou um espaço que bem conhece, no lado direito, devido a lesão de Dedic. Tomás Araújo juntou-se a Otamendi no centro da defesa e Prestianni manteve o lugar no alinhamento, com Sudakov e Lukebakio no auxilio a Pavlidis.
Muito ‘parra e pouco uva’: expressão adequada para sintetizar a primeira parte do V. Guimarães-Benfica. A intensidade dos duelos não se traduziu na criação de situações de perigo. Os encarnados tiveram mais posse, mas muita das vezes inócua, escasseando capacidade para chegar ao último terço adversário. O conjunto de Luís Pinto revelava-se afoito, e até assustou Trubin num par de ocasiões. Isto até ao momento que Mourinho mudou o desfecho do jogo a partir do banco, durante o descanso.
Momento: 15 minutos à Mourinho resolveram o jogo
Mourinho foi Mourinho e tirou vários coelhos da cartola para o segundo tempo. Foram 15 minutos letais dos encarnados na segunda parte, graças à influência que tiveram as entradas de Leandro Barreiro e Schjelderup. O Benfica para além de dominar, foi terrivelmente eficaz. Logo a abrir esteve perto do golo por duas vezes, com Lukebakio como protagonista, na forma como serviu os companheiros para a finalização. O belga ofereceu mesmo o primeiro da partida a Tomás Araújo num cabeceamento fulminante. A reação do Vitória nem chegou a desenhar face aos golos do Benfica, que dilatou a vantagem num disparo de Dahl, mas também quando se viu a jogar com 10 por expulsão de Fábio Blanco por entrada sobre Barreiro. Antes do final, ainda houve tempo para João Rego fixar o resultado.
Melhores
Schjelderup e Barreiro
Entraram para mudar o jogo. O médio dinamizou o jogo do Benfica, e ajudou naquilo que foi a mudança de face na equipa no segundo tempo. O norueguês também não marcou, mas foi um autêntico dínamo no lado esquerdo. Sempre muito criterioso com bola, está na jogada do golo de João Rego
Tomás Araújo
Voltou a juntar-se a Otamendi no centro da defesa e foi decisivo ao abriu as contas do Benfica em Guimarães.
Telmo Arcanjo
O mais inconformado do Vitória na primeira parte, antes da equipa ficar reduzida a 10 unidades. Bom transportador, tentou criar com bola e sempre com os olhos fixos na baliza de Trubin.
Lukebakio
Grande entrada do extremo belga no segundo tempo. Foi um dos protagonistas dos ’15 minutos à Mourinho”. Esteve perto do golo na marcação de um livre e na sequência do lance marcou o canto que permitiu o cabeceamento certeiro de Tomás Araújo.
Resumo da partida
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Reações
Treinador e capitão do Vitória criticam arbitragem: “Toda a gente viu o que se passou”























