André Villas-Boas revelou esta terça-feira que o FC Porto vai apresentar uma queixa formal relativa ao lance entre Pavlidis e Gabri Veiga no clássico frente ao Benfica, disputado no último domingo no Estádio do Dragão.
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À margem da gala Portugal Football Globes, o presidente portista considerou que houve uma agressão do avançado grego ao médio espanhol, criticando também a atuação do VAR.
“Eu acho mais grave a agressão do Pavlidis do que o penálti sobre o Deniz Gül”, afirmou, referindo-se ao lance na área encarnada, aos 88 minutos.
“O penálti é um lance que tem de ser ajuizado. Na minha opinião, o VAR falha em toda a linha, porque tinha de chamar o árbitro para rever o lance. Lamento que não o tenha feito. A agressão do Pavlidis é grave e o FC Porto irá proceder com uma queixa sobre essa agressão, porque é violenta e poderia ter causado danos muito mais sérios ao nosso atleta.”
Villas-Boas aproveitou ainda para lançar críticas duras ao presidente do Sporting, Frederico Varandas, e ao presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Pedro Proença, na sequência das declarações do dirigente leonino sobre alegadas preferências clubísticas dentro da estrutura federativa.
“O mais grave é ter havido um encontro entre o presidente do Sporting e o da Federação para fazer um mapeamento clubístico dos órgãos sociais da FPF. Isto são declarações graves. Acabei de transmitir isso ao próprio, porque não devem passar impunes”, afirmou.
O líder dos dragões exigiu transparência e uma tomada de posição pública da FPF. “Se esse encontro aconteceu e esse mapeamento existe, todos os clubes têm o direito de saber quem são essas pessoas. Se o lema da Federação é unir o futebol, então Pedro Proença tem de se chegar à frente e reafirmar a sua autoridade”, concluiu Villas-Boas.