Enzo Barrenechea esteve muito perto de vestir de azul e branco antes de se tornar jogador do Benfica. A revelação foi feita pelo próprio médio argentino, numa sessão de perguntas e respostas rápidas com Ezzequiel, popular youtuber do seu país, onde falou sem filtros sobre o percurso recente e as escolhas que marcaram a sua carreira.
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O internacional albiceleste confirmou que houve interesse concreto do FC Porto, mas acabou por rumar à Luz no último mercado de verão, por empréstimo do Aston Villa. O Benfica pagou cerca de três milhões de euros pelo negócio, que inclui uma opção de compra fixada nos 12 milhões.
A decisão revelou-se acertada para o jogador de 24 anos, que rapidamente se afirmou como peça-chave da equipa. Primeiro com Bruno Lage e, mais recentemente, com José Mourinho, Barrenechea tornou-se titular indiscutível, tendo participado em 26 dos 27 jogos oficiais do Benfica na temporada 2025/26, com um golo e uma assistência. A única ausência aconteceu na sétima jornada da I Liga, frente ao Gil Vicente, por castigo.
Formado entre o Club Deportivo Universitario e o Newell’s Old Boys, o médio revelou ainda curiosidades sobre o passado. O clube do coração sempre foi o River Plate, precisamente o emblema que o dispensou em criança. “Fui lá prestar provas e nunca mais me chamaram”, contou, com naturalidade.
Quanto às referências, não surpreende que Lionel Messi tenha sido apontado como ídolo de infância. No futebol atual, Barrenechea identifica-se com Vitinha, do Paris Saint-Germain, enquanto, na realidade argentina, escolhe Leandro Paredes como principal comparação. Já o Rosario Central foi taxativo: “É um clube para onde nunca iria.”
Autocrítico, apontou o passe como a sua maior virtude e a marcação como o principal aspeto a melhorar. O objetivo imediato é claro: “Manter-me bem e, obviamente, encontrar um lugar na seleção.”
Esse desejo ganha forma num sonho maior. Barrenechea não esconde que ambiciona ser chamado por Lionel Scaloni para o Mundial de 2026, que se realizará nos Estados Unidos, Canadá e México. “Sim, imagino-me lá, mas depende de muitas coisas”, admitiu.
Com contrato com o Aston Villa até junho de 2029, o médio vai somando minutos, estatuto e confiança em Lisboa — ingredientes essenciais para transformar um sonho antigo numa realidade cada vez menos distante.























