Bernardo Silva abriu o livro numa entrevista à BBC, passando em revista o lado mais pessoal da carreira, do balneário ao futuro fora das quatro linhas, sem fugir ao grande sonho que ainda persegue com a camisola da Seleção Nacional.
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Questionado sobre quem considera ser o seu melhor amigo no futebol, o médio do Manchester City não hesitou. “Rúben Dias”, respondeu de forma direta, explicando que a ligação entre ambos se foi fortalecendo ao longo dos últimos anos. “O Rúben é três anos mais novo do que eu. Lembro-me dele da formação do Benfica, mas nessa altura não éramos amigos. Conheço-o muito bem no dia a dia há já cinco anos e meio”, contou.
Com 31 anos, Bernardo começa também a olhar, ainda que à distância, para o que poderá vir depois de pendurar as chuteiras. O selecionador nacional, Roberto Martínez, já o apontou como um potencial treinador no futuro, mas o jogador prefere manter cautela. “Não sei. Acho que poderia ser, tenho uma boa compreensão do jogo”, reconheceu, antes de sublinhar o desgaste de uma vida inteira dedicada ao futebol.
“Dediquei tanto tempo da minha vida a isto… Quando terminar, quero passar tempo com os meus filhos, viajar com a minha mulher. Adoro futebol e acho que vou sentir saudades”, admitiu, deixando a porta entreaberta a um regresso noutra função. “Se sentir falta e voltar, provavelmente será como treinador. Mas ainda tenho mais alguns anos para decidir.”
Apesar de um palmarés recheado ao serviço do Manchester City e de uma carreira consolidada ao mais alto nível, há um troféu que continua a faltar e que se impõe acima de todos os outros. Confrontado com a hipótese de escolher apenas mais uma conquista, Bernardo Silva não teve dúvidas. “Preciso de um Campeonato do Mundo. Seria a maior conquista da minha vida, porque Portugal nunca o conseguiu”, afirmou.
“O Mundial é o único troféu que o nosso país nunca ganhou. Adoraria consegui-lo”, concluiu o internacional português, deixando claro que, apesar de tudo o que já venceu, o maior sonho continua intacto.























