O Benfica recebe, este sábado, o rival Sporting no Estádio da Luz, onde as duas equipas vão protagonizar um dérbi que pode ser decisivo. Bruno Lage esteve presente na conferência de imprensa de antevisão à partida e deixou elogios ao adversário. Para além disso, o treinador das águias fez questão de lembrar que o apoio dos adeptos vai ser fundamental para o desfecho de um jogo que pode decidir o título. Relativamente à partida, apenas disse que Di María faz parte dos convocados e não quis comentar a estratégia traçada para conter Gyokeres.
Confira as declarações completas
Abordagem ao dérbi e fator casa: “Que melhor forma de promover o futebol português e o nosso campeonato do que fazer o jogo de amanhã. Quando olhamos para o campeonato de Inglaterra, de Espanha, da Alemanha – que até já teve o campeão – e amanhã podemos ter oportunidade de jogar o jogo do título. Não há melhor forma de promover o nosso futebol e o nosso campeonato. Depois, o nosso adversário. Tem um treinador que tem vindo a fazer um trabalho muito bom, é capaz de ser o treinador com mais jogos esta época, pelo que também fez no Vitória SC, e depois é uma grande equipa, com grandes jogadores. Quando olhamos para os jogadores que jogam na frente, o Trincão, que eu conheço muito bem, o próprio Viktor e o Pote, que são jogadores de seleção. Vamos jogar contra uma grande equipa, nós também o somos e amanhã vamos ter oportunidade de jogar o título de campeão e convicto de que o apoio dos nossos adeptos é decisivo para o desfecho.”
Rui Borges ter dito que é o jogo do século: “O jogo mais importante é sempre o próximo. É um jogo muito importante que pode ser decisivo. É dessa forma que o estamos a viver. Na nossa profissão, o jogo mais importante é o próximo. Repito que pode ser decisivo, temos essa consciência.”
Di María: O Di María está convocado para o jogo. Acredito que Pote será titular, traz muito à equipa. E joga. Cabe ao Rui decidir se joga de início ou se entra. A nós cabe-nos decidir a melhor estratégia.”
Se Benfica for campeão, Roger Schmidt tem responsabilidade?: “Tenho andado a adiar algumas perguntas suas. Peço-lhe para fazer depois do jogo de amanhã. Tenho muito claro o que quero para o futuro. Qual foi o grande objetivo quando chegámos? O primeiro era puxar os adeptos para junto da equipa e nós sentimos isso. Quando olhamos para o calendário queríamos estar nesta posição. Os dois primeiros objetivos foram alcançados. A Taça da Liga já vencemos. Fizemos os oitavos de final da Champions. Somos finalistas da Taça. Enquadrámos os nossos jogadores de uma forma que as pessoas gostam. Conseguimos trazer o melhor dos jogadores. Na maioria dos clubes era razoável, no Benfica é insuficiente. Quota parte? Claro que sim. No Museu do Benfica, no troféu de 2018/19 estão lá as duas fotografias, a do Rui Vitória e a minha; vamos trabalhar para estarem lá duas agora também…”
Possível último jogo de Di María e estratégia para conter Gyokeres: “Não lhe sei responder. Tiramos notas é da forma como o Sporting joga. Já jogámos com ‘n’ adversários. O nosso trabalho parte disso, como preparar a melhor estratégia para o jogo. Gosto muito de trabalhar com Di Maria, é uma situação que terá de ser resolvida.”
Mensagem aos adeptos: “O nosso grande objetivo enquanto profissionais é jogar pelas nossas famílias. Jogar neste clube representa isso. Acredito que, pelo que foi a aproximação, que os adeptos vão estar do nosso lado. Só há um caminho. Vamos receber o forte apoio das bancadas durante os 90 minutos.”
Antigos jogadores disseram como é possível conter Gyokeres: “Temos uma ideia muito clara sobre a estratégia que, como deve calcular, não vou partilhar.”
Sporting mais forte do que na 1.ª volta: “Olhamos sempre para aquilo que as equipas vão fazendo nos últimos jogos. Temos o cuidado de analisar, mas há sempre ideias que podemos tirar de outros jogos. É uma grande equipa, que já jogou em diversos sistemas. Temos sentido essa necessidade de poder encontrar sempre boas soluções. É sempre nisso que nos concentramos.”
Estampagem de Jaime Graça na camisola e a quem dedica título se for campeão: “Essa história já foi contada tantas vezes. Não mandei estampar nada. Vou recordar a história que já foi escrita. Foi um saco fechado que me deram e que disseram para abrir depois do jogo. Estava o 37 e o nome do Jaime Graça. O que mais nos orienta é o jogo, a forma como nos preparamos, sentirmos os sinais de que a equipa está connosco, os jogadores acreditam muito na nossa forma de trabalhar. Sentem-se confortáveis com a estratégia.”
Episódio entre os adeptos ao longo da semana: “Há várias coisas a lamentar. Vejam a oportunidade que estamos a ter de promover o nosso campeonato. Há quantos anos é que um jogo não era tão decisivo para encontrar um campeão. Mas ainda vou mais longe. Poderemos ajudar em ter uma comunicação mais positiva no futebol? Acho que é sobre isso que nós também podemos pensar”.
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