À margem de uma apresentação na Faculdade de Motricidade Humana, Bruno Lage abordou a periodização dos treinos durante a pré-temporada do Benfica, tendo abordado ainda o momento do clube.
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Começou por abordar as eleições. “As eleições terminaram e há um vencedor que, para mim, não é surpresa – o presidente Rui Costa”, afirmou o antigo técnico das águias não se mostrando magoado pela forma como deixou o clube, no mês de setembro. Mesmo com Mário Branco, diretor-geral, com quem se desentendeu devido à marcação de um jogo, o Benfica-Santa Clara, que terminou empatado a uma bola.
“Eu estou em paz com o Mário Branco. Como ele teve essa oportunidade de dizer publicamente, nós conversámos e eu estou em paz com ele. Não concordei e, em momento algum, passei-lhe a ideia de que tinha concordado com a não alteração do jogo, porque sentia que a equipa precisava de mais dias para recuperar”, atirou.
O técnico garante que mantém uma boa relação com Rui Costa e diz que não se sentia a prazo. “Não senti. Por isso é que nós fizemos o mercado que fizemos. Nós construímos um plantel muito competitivo. Mas não sou ingénuo. Uma vez mais tive essa infelicidade de entrar no Benfica com um período de eleições à minha frente e não sou ingénuo. Percebi claramente que, eventualmente, num ou outro momento menos positivo, ou no momento em que há um treinador com enorme prestígio, como o míster José Mourinho, estivesse no mercado, que as coisas podiam acontecer”, afirmou.
Por fim, deixou uma mensagem aos adeptos do Benfica. “Após o excelente início de época que fizemos, aos 25 minutos do jogo com o Qarabag somos assobiados ao fim do primeiro ataque do nosso adversário à baliza. Não é normal”, lamentou.























