Carlos Carvalhal mostrou-se satisfeito com o desempenho do SC Braga na reta final da temporada, apesar de ter falhado o objetivo do 3.º lugar. Após o empate frente ao Benfica (1-1), na última jornada da Liga, o treinador dos arsenalistas destacou a evolução da equipa e o espírito deixado em campo como sinais promissores para o futuro.
“Acaba uma época em que ganhámos na Luz, ao FC Porto em casa, empatámos em Alvalade e aqui com o Benfica. Este foi um jogo aberto, com muitas oportunidades e podíamos ter resolvido a nosso favor, mesmo a jogar com 10. Fica uma tarde à SC Braga, com a equipa a dar o máximo, com grande intensidade e qualidade, e os adeptos a vibrarem fora de campo”, afirmou o técnico, elogiando a comunhão entre equipa e adeptos.
Carvalhal relembrou as dificuldades sentidas na primeira metade da temporada e sublinhou o desafio que foi pegar na equipa já em plena competição: “Só aceitei vir pelo amor ao clube e porque o convite foi feito pelo presidente António Salvador. Três dias depois jogávamos a continuidade na Europa e era um desafio muito difícil. Fomos tentando levar o barco a bom porto.”
A segunda volta, essa sim, fica na memória como o reflexo do seu trabalho: “Em janeiro conseguimos fazer uma reformulação e colocar a nossa impressão digital. A equipa fez uma segunda metade da época muito boa, com futebol positivo, de toque rápido e sempre a jogar para a frente, seja qual for o adversário.”
Sobre a luta pelo 3.º lugar, perdida para o FC Porto, Carvalhal não escondeu alguma frustração: “Fica o sabor amargo de não chegar ao 3.º lugar, mas o orgulho de ter feito um grande trabalho.”
No fecho da intervenção, o treinador deixou palavras de reconhecimento para todos os protagonistas da época: “Parabéns ao Sporting, foi um justo vencedor porque ganhou. Um abraço ao árbitro auxiliar que fez o último jogo e parabéns também ao Rui Borges. Quanto ao Bruno Lage e à sua equipa técnica, foram extremamente competentes. Quando se discute o título até à última, é porque o trabalho foi bem feito.”