Durante um fim de semana, Cascais transforma-se na capital mundial da resistência. Cerca de 5.000 atletas, de 95 países, preparam-se para enfrentar o IRONMAN Portugal-Cascais e o IRONMAN 70.3, naquele que é já o maior evento de triatlo em território nacional e o terceiro mais participado do mundo no portefólio da marca.
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Este sábado, 18 de outubro, a baía de Cascais volta a ser o palco onde se misturam suor, coragem e emoção — uma autêntica celebração do desporto e da vida ativa.
“Queremos ser a melhor experiência IRONMAN do mundo”, afirmou Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, que anunciou a renovação do contrato com a IRONMAN por mais três anos.
Um fenómeno que cresce a cada edição
O evento, que começou em 2017 com 300 portugueses, soma este ano mais de 1.100 atletas nacionais e 2.777 estreantes absolutos. Para Jorge Paulo Pereira, embaixador da IRONMAN Portugal, o crescimento “acompanha o fenómeno global de procura por experiências transformadoras, que nos obrigam a sair da zona de conforto e melhoram a qualidade de vida”.
Além do impacto desportivo, a prova representa também um impulso económico para a região, já superior a 20 milhões de euros, e reforça a imagem de Cascais como destino de excelência.
“Mantemos a tradição com um passado de qualidade, um presente esclarecido e um futuro bem definido”, sublinhou o embaixador.
Mais mulheres, mais inclusão
Entre as novidades deste ano está a distinção de “Women For Tri Signature Event”, um selo que reconhece as medidas implementadas para promover o desporto feminino e garantir condições adequadas às atletas, incluindo apoio a mães em fase de aleitamento e infraestruturas ajustadas às necessidades fisiológicas femininas.
Para Vasco Rodrigues, diretor das provas, o evento é “um trabalho de equipa entre a IRONMAN, a Câmara de Cascais, as forças de segurança e todos os parceiros que tornam possível este desafio”.
“Queremos que os atletas venham tranquilos, desfrutem do momento e levem de Cascais uma experiência inesquecível. Tenho a certeza de que quem vier este ano vai querer regressar”, garantiu.
Entre o mar, a serra e a cidade
A beleza do percurso é uma das marcas da prova. Os atletas começam e terminam na baía de Cascais, nadando em águas atlânticas, pedalam pelo Parque Natural de Sintra-Cascais e pelo Autódromo do Estoril, antes de seguirem em direção a Lisboa, passando por símbolos da capital como a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos e a Ponte 25 de Abril.
Para Lizzie Rayner, britânica que venceu o IRONMAN 70.3 no ano passado, regressar a Cascais “é sempre especial”.
“Foi aqui que conquistei a minha primeira vitória como profissional. A energia do público e o cenário tornam esta prova única”, confessou.
Cascais, capital do bem-estar
Com o mote de se tornar a “capital da qualidade de vida”, o município quer fazer do IRONMAN um símbolo dessa ambição — um evento que une saúde, superação e comunidade.
Entre o mar e a serra, o que se vive em Cascais neste fim de semana vai muito além do desporto: é uma celebração do corpo, da mente e da vontade humana de ir sempre mais longe.