Ian Cathro reconheceu este sábado que o Estoril Praia tem pago caro a dificuldade em segurar resultados, mas garantiu que a resposta passará por “mais trabalho a sério” e não por abdicar da identidade ofensiva da equipa, já na deslocação a Famalicão, referente à 14.ª jornada da I Liga.
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O treinador escocês fez uma leitura clara dos números do campeonato, admitindo que o equilíbrio entre golos marcados e sofridos tem condicionado a classificação. Com 22 golos apontados e 21 consentidos, Cathro considera que há margem para crescer, mas rejeita uma abordagem mais conservadora. A solução, sublinhou, passa por assumir riscos e não por “meter marcha atrás” no modelo de jogo.
“Marcar 22 golos é positivo, sofrer 21 não é. Mas não vamos resolver isso deixando de atacar. Vamos trabalhar da forma mais difícil: marcar mais, jogar sem medo e ser fiéis ao nosso jogo ofensivo”, explicou, deixando claro que acredita que é essa postura que aproxima a equipa das vitórias.
O reencontro com o Famalicão, poucas semanas depois da eliminação da Taça de Portugal na Amoreira, também foi abordado pelo técnico, que espera um adversário semelhante ao desse duelo. Do lado do Estoril, a principal preocupação passa por evitar erros precoces que condicionem o jogo desde cedo. “Não podemos sofrer um golo logo nos primeiros minutos, isso é evidente”, alertou.
Cathro elogiou ainda a organização e estabilidade da equipa famalicense, antecipando um jogo competitivo e equilibrado. Mais do que surpreender o adversário, o treinador quer que a sua equipa dê um passo em frente em termos de maturidade competitiva. “Queremos provar que não somos apenas uma equipa interessante, mas que queremos mais”, afirmou.
O Estoril Praia, atualmente no 12.º lugar da I Liga, com 14 pontos, visita o Famalicão, sexto classificado com 20, este domingo, às 15:30, no Estádio Municipal de Famalicão, num encontro que será dirigido pelo árbitro Carlos Macedo, da associação de Braga.
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