Há dias em que o corpo pesa. O despertador toca, a roupa de treino espera ao fundo da cama, mas tudo em ti sussurra para ficares quieto. É normal. O segredo não está em ser imune à preguiça, está em dar-lhe a volta — com calma, com leveza, mas com vontade. O desporto, quando bem vivido, é menos sobre performance e mais sobre presença.
1. Mexer o corpo é o antídoto para o caos.
Não precisa de ser uma corrida de 10 quilómetros, nem um treino puxado no ginásio. Às vezes, bastam 20 minutos de movimento — um passeio rápido, uma caminhada junto ao mar, uma aula de yoga no salão de casa. Quando o corpo se move, a mente desacelera.
2. O desporto ensina-te a ouvir — o corpo e o silêncio.
Cada respiração é uma conversa. O ritmo do coração é o lembrete de que estás vivo. Quando treinas com escuta, percebes onde tens de abrandar e onde podes arriscar. E isso vale para tudo: no desporto, no trabalho, na vida.
3. A rotina é uma forma de amor-próprio.
Treinar com regularidade é um ato de autocuidado. Não porque tenhas de o fazer, mas porque queres sentir-te bem — mais leve, mais focado, mais teu. Não é vaidade, é respeito.
4. O suor também é libertação.
Há dias em que o treino é uma terapia silenciosa. O esforço transforma-se em clareza, e a exaustão em paz. Terminas a sessão e tudo parece mais simples, mais resolúvel, mais leve.
5. E no fim, o banho — o ritual da vitória.
Pode ser no chuveiro ou, se tiveres a sorte de viver perto do mar, naquele mergulho frio que desperta tudo. É o momento em que o corpo agradece e a alma respira. Porque o desporto não é castigo — é celebração.























