A Federação Portuguesa de Futebol organizou um evento de esclarecimento a árbitros, dirigentes de sociedades desportivas e órgãos de Comunicação Social relativamente às novas recomendações para as equipas de arbitragem.
O novo Diretor Técnico de Arbitragem para o futebol português, Duarte Gomes, enumerou algumas indicações para os árbitros, entre elas a “sensatez” nos fins da primeira ou segunda parte. Ou seja, os árbitros não devem apitar para o intervalo ou final do jogo sempre que se verificar uma oportunidade relevante para uma das equipas.
Para além disso, seguiu-se a recomendação para os juízes não hesitarem aplicar compensações de tempo já durante os descontos, sempre que verifiquem perdas de tempo.
Ainda sobre as perdas de tempo, os atrasos para o início ou reinício dos jogos devem ser evitados, questionando os capitães de equipa sobre os motivos do atraso.
Outra das medidas já tem sido implementada: capitães são os únicos a falar com os árbitros.
Por outro lado, a introdução da “Regra dos 8 segundos” também vai ter algumas alterações, uma vez que os guarda-redes passam a ter 8 segundos ao invés de 6 segundos para repor a bola. Assim que faltarem cinco segundos, os juízes têm a indicação para fazer a contagem decrescente. Se não for respeitada, é assinalado pontapé de canto a favor da outra equipa. Ao terceiro desrespeito, o guardião vê um cartão amarelo.
Leia outras recomendações
Avançado fora contacto para penálti: Se o atacante provocar o contacto com o defesa para garantir uma queda na área e possível grande penalidade, o VAR deve chamar o árbitro para verificar o lance.
Perseguição com contacto: Se um defesa provocar a queda de um atacante por imprudência na perseguição, deve ser assinalado livre direto ou penálti se for dentro da área. Ainda assim, se for por imprudência, o defesa não recebe cartão amarelo.
Corte na bola e no adversário: O defesa não está ilibado de uma ação disciplinar mesmo que chegue primeiro à bola e só depois atinja o adversário. Se houver negligência na abordagem ao lance, deve ser assinalada falta.
Assistências médicas: As equipas médicas devem avaliar a lesão em campo e não tratá-la, exceto no caso das situações previstas.
Comportamento nos bancos: Atos de ofensa ou protestos exagerados nos bancos suplentes e suplementares devem ter tolerância zero para os árbitros.
‘Moda’ das meias rasgadas: Jogadores com meias rotas ou rasgadas vão ser impedidos de entrar em campo.