Portugal vai defrontar a Irlanda em mais um jogo de qualificação para o Mundial, a partir das 19h45 desta quinta-feira. Cristiano Ronaldo foi o jogador que fez a antevisão à partida, onde afirmou que o objetivo é fechar um apuramento muito bom. O internacional português acredita que o público irlandês irá recebê-lo com assobios, mas garantiu que isso é positivo pois “tira a pressão aos outros jogadores”. Para além disso, o avançado comentou um cenário hipotético em relação à sua saída da seleção no Mundial 2026, bem como às mudanças que têm sentido enquanto jogador.
Em jeito de balanço, Cristiano Ronaldo mostrou-se satisfeito com o momento atual momento em que vive na seleção nacional, que pretende dar continuidade com um bom resultado
Recorde-se que Portugal está muito perto de garantir a qualificação para o Mundial 2026, até porque está em primeiro lugar no Grupo F com 10 pontos.
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Antevisão: “Estou muito feliz, estou a viver um momento bom, na ‘era’ Martínez. Estamos bem. Amanhã podemos fechar uma qualificação muito boa, na minha maneira de ver, e estamos muito positivos em relação a isso.”
Marca golo mil na final do Mundial e é campeão: “Andas a ver muitos filmes, isso era demasiado perfeito. Voltando à realidade, todos estes dados que tu disseste deixam-me feliz, obviamente. Uma seleção nunca depende de um só jogador, mas são dados interessantes e bons. Os dados do Mundial, o que disse foi dito, não quero voltar a repetir, os golos são sempre bons de se marcar. Quero jogar este próximo Mundial, se não não estava aqui. Mas passo a passo. Se esses números se concretizassem, acabava a carreira em grande.”
Reação do público Irlandês: “Obviamente que o Estádio vai assobiar-me amanhã, e espero que o façam, tira a pressão de outros jogadores. Sabemos que não se trata de um jogo decisivo, mas é quase, porque ganhando estamos no Mundial. Se há uma equipa constantemente a defender, a defender, é normal que o árbitro tente proteger o jogo. Eu acho que tem de prevalecer a qualidade do jogo, dos jogadores, e não dos outros pontos. Mas são simplesmente palavras. Espero que Portugal faça um grande jogo amanhã e que consiga apurar-se.”
Irlanda: “Uma equipa que vai jogar com um bloco baixo, tal como fez em Lisboa, não acredito que vá pressionar Portugal lá cima. Vai ser o mesmo jogo. Vão jogar com os seus adeptos. Lançamentos que vão parecer cantos… Temos de estar preparados mental e fisicamente porque sabemos que vai ser uma batalha.”
Indiscutível no ataque: “Indiscutível não há ninguém na seleção, há um merecimento pelo momento que o jogador vive. Eu sou um deles, tento retribuir da melhor maneira quando jogo a titular, não só através dos golos. Tento ser uma mais-valia fora de campo, que também é importante. Para mim, o mais importante é dentro de campo, os números falam por si. Estou feliz, estou a viver um momento bom na ‘era Martínez’. Amanhã, podemos fechar uma qualificação muito boa e estamos positivos.”
O que ganhou ou perdeu com o tempo enquanto jogador: “Marcar golos, a meu ver, é a coisa mais difícil de fazer no futebol. Fui inteligente em poder adaptar-me ao futebol atual, às condições físicas e mentais, aos contextos dos clubes, das seleções e das ligas. O jogador inteligente adapta-se. Eu penso assim e continuarei a pensar assim. O futebol não é igual ao que era há uns anos. Nem há um ano. No vosso trabalho deve ser igual, ganhar valências numas coisas e perder noutras. Para mim, o que faz a diferença é o coco. O coco, a cabeça, claro (risos).”























