Recuperado de problemas físicos e novamente disponível depois de ter cumprido castigo frente ao AVS depois de ver o 5.º amarelo na I Liga ante o Vitória SC, em Guimarães, Angél Di María deverá entrar nas contas de Bruno Lage para a titularidade frente ao Estoril.
A magia que sai dos pés do veterano argentino – que leva 15 golos e 10 assistências no conjunto de todas as competições esta temporada – é inegável, só que a sua disponibilidade pode constituir um dilema a Lage: é que os números mostram que as águias apresentam melhores registos quando Di María fica de fora.
Cumprido um jogo de castigo, o argentino volta a entrar no lote de disponíveis e o treinador setubalense terá de decidir novamente se o encaixa de imediato no onze, decisão que o obrigará a deixar de fora nomes como os de Schjelderup, Bruma ou Amdouni, os candidatos mais evidentes ao posto, para dar a titularidade ao camisola 11 que, olhando aos números, tem influência… negativa nos registos coletivos dos encarnados.
O camisola 11 das águias falhou, ao todo, 15 jogos do Benfica esta época, dos quais as águias venceram 12, tendo empatado um e perdido dois. Uma percentagem de vitórias de 80%. Ora nos 37 jogos em Di María alinhou a percentagem de vitórias baixa para os 67,6% (25 vitórias, 5 empates e 7 derrotas).
E também a média de golos marcados sobe sem Di María em campo (de 2,37 para 2,8), assim como a média de golos sofridos desce (de 0,94 para 0,73 por jogo).