Duarte Gomes esteve no programa, ‘Livro Arbítrio’, do Canal 11, na noite de sexta-feira, onde analisou os principais casos de arbitragem dos últimos jogos. O antigo árbitro, agora diretor técnico nacional de arbitragem, analisou o polémico canto que resultou na vitória do Sporting diante do Santa Clara por 2-1, na 11.ª jornada da I Liga.
“A factualidade é evidente: há um erro da equipa de arbitragem. Não era pontapé de canto, era pontapé de baliza. As imagens são claras. Infelizmente os VAR não podem intervir em livres, lançamentos, cantos e, portanto, é uma decisão de interpretação. Não estamos a falar do erro em si, que diria que é menor, mas sim da consequência do erro. Minuto 93/94, resultado empatado e depois de um recomeço que não devia ser aquele, nasce um golo. E depois lá está, de uma das equipas que tem muito escrutínio, mediatismo, que também potencia esta celeuma”, começou por explicar.
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“É um erro que teve uma consequência impactante. Este erro acontece porque naquele momento, em que percebe que o jogador vai cruzar, coloca o foco visual onde tem de colocar, ver se há fora de jogo. No mesmo momento temos o árbitro a olhar para a área. Em vez de um cruzamento para a esquerda, a bola sai para a direita ou para a frente… a dedução é pensar que houve um desvio. Errou”, admitiu.
Já na expulsão de Maxi Araújo, minutos antes do canto que resultou no 2-1 dos Leões, Duarte Gomes explicou que a decisão do árbitro foi correra.
“É uma decisão correta. O jogador está completamente isolado. Ninguém tem dúvidas que se este jogador sofre uma falta, fora da área e neste caso até mesmo dentro… trata-se de uma carga nas costas. Não há tentativa de disputar a bola… portanto, não é uma questão de grandes e pequenos toques, tem a ver com o impacto. Um jogador em velocidade, com o mínimo toque nas costas, desequilibra-se. No caso concreto, falta fora, cartão vermelho. Nada a dizer”, detalhou.
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