A 11.ª jornada da Primeira Liga foi aproveitada pelos árbitros nacionais para protestarem contra o que consideram ser um ataque sistemático ao seu trabalho. Assim, os árbitros entraram em campo sozinhos, nos jogos da Primeira Liga, sem esperar pelas equipas que iam disputar os jogos, como habitualmente acontece. Foram os quarto árbitros quem entregaram as bolas de jogo.
Ora no fim de semana em que resolveram protestar, pedindo mais respeito pelo seu trabalho, muitos foram os erros cometidos em decisões muito polémicas vão fazer correr muita tinta nos próximos dias.
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Comecemos pelo sábado, pelo golo que deu a vitória ao Sporting frente ao Santa Clara em Ponta Delgada. O 2-1 de Hjulmand, marcado de cabeça aos 90+4, nasce de um canto que não era. Quenda desequilibrou-se e centrou diretamente para fora, mas o fiscal de linha, em cima da jogada, ficou atrapalhado e o árbitro João Gonçalves, que pode não ter visto a jogada, deu canto. Um lance incrível por ser demasiado óbvio que o jogador do Santa Clara nem está perto para cortar a bola.
A decisão mais polémica chegou do Estádio da Luz, no empate 2-2 do Benfica frente ao Casa Pia. Aos 64 minutos, o árbitro Gustavo Correia assinalou penálti, após um remate de Livolant bater na barriga de António Silva antes de resvalar para o braço do central Encarnado. Ora diz a lei que numa situação em que a bola ressalta de uma parte do corpo para o braço, não pode ser considerada falta. O árbitro teve outro entendimento, o VAR nada disse e o Casa Pia ganhou uma grande penalidade, desperdiçada por Cassiano. Tomás Araújo haveria de fazer autogolo na sequência da jogada, após defesa de Trubin.
O AFS SAD vs Gil Vicente também foi acidentado, com duas grandes penalidades, ambas falhadas. Primeiro, por Pablo, após o árbitro considerar mão na bola de Bane na área avense. O segundo, muito polémico, nasce de uma queda do veterano Nené na área gilista, lance prontamente sancionado pelo árbitro Pedro Ramalho. O toque de Elimbi nas costas de Nenê é ligeiro, o avançado parece deixar-se cair. Na transformação do penálti, o próprio Nené permitiu a defesa de Andrew.
Na Segunda Liga chegou-nos outro lance que valeu muitas críticas, no Portimonense 1-1 Oliveirense. Numa altura em que os de Oliveira de Azeméis venciam por 1-0, um remate de Luís Bastos bateu no braço de Douglas Grolli na área dos algarvios. O árbitro Diogo Rosa mandou seguir, o VAR Rui Oliveira não viu motivos para chamar o juiz principal. O Portimonense haveria de empatar, nos descontos, de grande penalidade.
Um fim de semana negativo da arbitragem, que não ajuda nos seus objetivos.























