Depois da goleada aplicada pelo FC Porto ao Celoricense por 0-4, Francesco Farioli deixou elogios à abordagem que a sua equipa fez à partida.
O técnico italiano destacou também os três golos marcados por Samu e comentou a situação do Nottingham Forest, próximo adversário dos azuis e brancos.
Alterações ao intervalo: “Todos os jogos de futebol são difíceis, também se viu noutros campos hoje o quão complicado foi. Precisamos de dar também crédito ao nosso adversário, à sua atenção a defender, em estar compacto e a fechar todas as possibilidades. E, depois, com o tempo e o acumular de situações, conseguimos um melhor resultado, mais momentos e oportunidades”
Onze inicial: “Foi uma decisão com a ideia de ter um recomeço adequado depois da pausa das seleções, que nem sempre é fácil”
Taça após a pausa: “Nós preparámos o jogo da melhor forma possível. Claro que tivemos jogadores, como por exemplo o Zaidu e o Eustáquio, que chegaram em cima da sessão da manhã de sexta-feira, devido às longas viagens. É sempre complicado. Muitos clubes têm este envolvimento nos compromissos internacionais. Para mim, foi importante mantermo-nos humildes, fazer o que tínhamos a fazer, foi um dos melhores aquecimentos da época, na forma como os jogadores abordaram o jogo, foi muito positivo e agora vamos para a Liga Europa”
Nottingham Forest despede treinador: “Vai ser trabalho extra para nós em preparar possíveis candidatos e abordagens, apostando também um pouco de acordo com o que vai acontecer. Vai requerer muito trabalho nestes dias, especialmente no departamento de análise. Eles já tinham visto nove ou dez jogos do Nottingham Forest e, claro que não são todas as coisas, mas a maioria das coisas vai para o lixo e temos de trabalhar de novo. Claro que, o que sabemos e estudámos é sobre a qualidade individual dos jogadores, vamos defrontar uma equipa de topo com grandes jogadores e agora é tentar perceber quem vai ser o próximo treinador e como ele vai abordar o jogo com esta equipa”
Hat-trick de Samu: “Foi bom, especialmente o primeiro golo, que foi uma situação em que ele trabalha muito para melhorar, de costas para a baliza. Na seleção já teve três ou quatro situações idênticas e não foi feliz. Estou feliz por ele, ele merece marcar e queria marcar. Entrou muito bem”
Já Cláudio Ramos realçou que os azuis e brancos encararam este jogo de forma séria para conseguir a vitória. O guarda-redes falou também sobre o facto de ter sido capitão de equipa e as comparações com a última época.
Jogo ao intervalo: “O Celoricense estava com energia, estava ligado no jogo, não nos deu muito espaço para jogar. Conseguimos fazer um golo, mas ao intervalo queríamos ter uma vantagem maior. Não conseguimos, muito por mérito do Celoricense, que fechou bem os espaços, mas conseguimos, na segunda parte, fechar o jogo e o resultado”
Seriedade: “Sim, nós falámos antes do jogo e durante a semana. Neste tipo de jogos temos de ser humildes, com pés na terra e seriedade no jogo, porque eles começam a acreditar se não fomos sérios e fica difícil, mas conseguimos. Fomos sérios, humildes e conseguimos o nosso objetivo, que era passar a eliminatória”
Braçadeira de capitão: “Usar a braçadeira de capitão é sempre uma honra e, num clube como o FC Porto, ainda mais. É muito gratificante para mim, apesar de não ser titular, a importância de uma pessoa no balneário. E é sempre um reconhecimento, fazer parte do lote de capitães é um orgulho. Já nos anos passados, mas este ano ainda mais, por tudo o que passámos no passado e o que estamos a conseguir esta época. Agora vamos ter uma sequência de jogos fora e os nossos adeptos fizeram-nos sentir em casa”
Diferenças em relação à última época: “Sinceramente, a época passada está fechada e já não interessa para agora. Interessa, agora, o presente e o futuro. Agora temos já um jogo importante na Liga Europa e este ano nota-se a energia, a malta que veio do banco foi muito importante, como já tem sido ao longo de todos os jogos e esse espírito, essa energia e essa entrega de todos é muito importante. A equipa não é só os 11 que jogam, são os 30, o staff que está todos os dias no Olival e isso é que importa”