Um esquema de venda fraudulenta de bilhetes no Estádio do Dragão foi desmantelado pela PSP em colaboração com o FC Porto. De acordo com o portal MaisFutebol, o esquema chegava a render quase 50 mil euros por jogo aos prevaricadores.
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Segundo aquela fonte, desde o início da época terão sido detetados 40 lugares anuais destinados à revenda ilegal de ingressos jogo a jogo e ainda cerca de 300 bilhetes de sócio transacionados por canais alternativos.
Ainda de acordo com o MaisFutebol, foi igualmente detetada a existência de duas empresas de fachada para a venda ilegal de ingressos.
A situação estava a ser monitorizada pelos dragões em cooperação com o Comando Metropolitano da PSP do Porto, que entrou em ação, desmantelando o esquema ao fim de três jornadas caseiras do FC Porto na presente época (frente a V.Guimarães, Casa Pia e Nacional).
De acordo com informações recolhidas pelo nosso jornal, um sócio do FC Porto montou um esquema em que utilizou dados de outros associados para efetivar a compra de cerca de 40 lugares anuais.
Os lugares de época eram revendidos como bilhetes jogo a jogo através de plataformas como a Viagogo ou a StubHub, sendo as vítimas sobretudo emigrantes e turistas que faziam a compra online, acabando depois por ser barrados à entrada do estádio no dia do jogo, por a sua identificação não corresponder aos dados de sócio constantes nos ingressos anuais.
Terão sido vendidos bilhetes a 600 euros através deste esquema, com a fraude a render aos prevaricadores um valor a rondar os 50 mil euros só no encontro com o V.Guimarães.
O combate à venda ilegal de bilhetes foi, recorde-se, uma das bandeiras da eleição de Villas-Boas como presidente do FC Porto, tendo a direção liderada pelo antigo treinador implementado, no início da presente temporada, uma profunda reestruturação no sistema de bilhética, tanto no futebol como nas modalidades, criando um sistema de revenda de lugares anuais através das plataformas do clube, atribuindo uma compensação na conta corrente do respetivo associado.